Separação entre Igreja e Estado, não de DEUS E GOVERNO
Pelo advogado Michael Peroutka
Sob a verdade, a visão original americana da lei e do governo, toda a lei, e, portanto, todos os direitos, são originários de Deus.
Portanto, o que não está de acordo com a Lei de Deus não é lei.
O reconhecimento deste primeiro princípio da lei e do governo é fundamental para nossas vidas e para as nossas liberdades.
Somos informados deste princípio nas Escrituras, e nós somos os beneficiários de séculos de aplicação desta visão por aqueles em cujos ombros eram o privilégio de ficar em pé.
Podemos ver evidências disso, tanto para trás como o século 9, quando o rei Alfred, o Grande, da Lei Codificada Inglesa. Este código, na verdade, começou com uma recitação dos Dez Mandamentos.
Mais tarde, crentes puritanos na Bíblia na Inglaterra lutaram contra e derrubaram a visão tirânica que o rei estava acima da lei e, portanto, não poderia fazer nada errado. Esses mesmos puritanos nos legaram nossos pontos de vista legais à liberdade de expressão e liberdade de imprensa, livre exercício da religião, o privilégio contra a auto-incriminação, a independência do júri, e o direito de não ser preso sem motivo.
Essas mesmas pessoas que creem na Bíblia preservam a visão de que nós temos o direito de escolher aqueles que nos governam. Em nossa experiência norte-americana, essa visão levou à independência americana, quando pregadores coloniais fizeram o caso bíblico que o Rei George, III, era um tirano a quem o povo tinha o direito e o dever de resistir.
Tudo isso leva a um ponto que deve ser lembrado por aqueles que desejam a liberdade. Embora seja verdade que a Igreja e o Estado são instituições separadas e que têm diferentes funções dadas a eles por Deus, não é verdade que o governo é separado e não deve qualquer lealdade para com Deus e Sua Palavra.
Ao contrário, a Palavra de Deus - a Bíblia - é o livro de lei final e o melhor guia para todas as ações do governo civil em todos os níveis. (Diria só o Novo Testamento)
Fonte: http://newswithviews.com/Peroutka/michael111.htm
Abraços
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
4 comentários:
"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell
"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano
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Posso ser cristão e ao mesmo tempo, marxista? NÃO!
ResponderExcluirA igreja precisa se opor ao marxismo seja qual for o nome adotado por ele: socialismo, comunismo, progressismo. Precisa rejeitá-lo em qualquer área que ele queira se infiltrar: política, filosofia, história, sociologia, teologia, etc. Precisa falar contra, escrever contra, votar contra.
Um verdadeiro cristão deve ser completamente antimarxista. Por quê? Pelo simples fato do marxismo ser anticristão.
E o marxismo não é anticristão em sua história. É anticristão em sua essência. Não é anticristão por ter matado milhões de cristãos. Antes matou milhões de cristãos por ser anticristão. Esse é um fato. Qualquer tentativa de negá-lo não passará de no mínimo auto engano e no máximo pura fraude.
Os ataques do marxismo não são exclusivamente contra o cristianismo, porém, na prática, ele fez dos cristãos o principal alvo de seu ódio. “O nazismo odiava o Deus de Abraão; o comunismo odiava todo tipo de deus, principalmente aquele Deus”, escreveu Alain Besançon. Por ter nascido no seio do cristianismo e por ter se propagado em países onde este era maioria, os cristãos do mundo inteiro foram vítimas dessa ideologia. Não houve na história um único país que tenha adotado o marxismo e não tenha, de alguma forma, perseguido a Igreja.
“Mas o comunismo quer abolir estas verdades eternas, quer abolir a religião e a, moral, em lugar de lhes dar uma nova forma e isso contradiz todo o desenvolvimento histórico anterior.[1]”
Quando Marx escreveu isso em 1848 no famigerado Manifesto Comunista, abolir as verdades eternas e abolir a religião só poderia significar abolir a teologia e a prática cristã, pois essa era a religião de seu meio. Os mártires cristãos dos países comunistas nada mais foram do que fruto óbvio de suas intenções.
“Posso entender”, escreveu um pastor que passou anos sendo torturado por sua fé, “posso entender que os comunistas prendam padres e pastores como contra-revolucionários. Mas por que os padres foram forçados a dizer a missa sobre excrementos e urina, na prisão romena de Piteshti? Por que cristãos foram torturados para tomarem a comunhão com esses mesmos elementos? Por que a obscena zombaria da religião?” (Era Karl Marx um satanista?, p. 47). Sim, por quê? Simples, porque o marxismo é anticristão e seu alvo é destruir o cristianismo tão logo possa fazê-lo.
Deus, salvação, pecado, espírito eram conceitos negados por Marx e seus seguidores. Só existe a matéria e tudo o mais além disso eram invenções das classes dominantes para manter sua supremacia. Envenenado pelo ateísmo de seu tempo sua doutrina não se ateve apenas às questões políticas e econômicas. Para chegar a estas teve que formular uma concepção do mundo e da História que suplantasse o próprio Cristianismo e a história da salvação. Para Marx e Engels, sua teoria filosófica era superior a tudo o que houve antes. O cristianismo não passava de uma ilusão criada pelas condições econômicas, um inimigo a ser vencido.
ResponderExcluirO sistema marxista nunca co-existiu pacificamente com o Cristianismo. Ou ele tentou dominá-lo, ou destruí-lo, ou corrompê-lo. E assim o fez. Marx odiava o cristianismo, por que esperar que seus seguidores o tolerrassem?
Para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que existe (Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54).
Como, pois conciliar cristianismo e marxismo? Qualquer cristão que tente fazê-lo logo mais sentirá seu ferrão. Andarão dois juntos se não estiverem de acordo? O objetivo é sempre estabelecer a sharia comunista, onde as ideias da esquerda destroem qualquer opinião contrária juntamente com seus opinantes.
Onde chegou o marxismo houve tentativa de destruir o cristianismo. Talvez um bom exemplo disso seja o que aconteceu na Rússia, onde prevalecia a Igreja Ortodoxa.
A Igreja Ortodoxa sofreu a mais longa e a mais intensa perseguição de que lembra a História (..) a Rússia era cristã há um milênio. A Igreja foi dizimada, visto que a maior parte dos bispos e dos padres, juntamente com milhares de crentes, tomaram o caminho dos campos. [2]
E assim foi na China, na Coréia do Norte, no Camboja, em Cuba e onde quer que a ideologia marxista tenha chegado. Os mártires cristãos sob essa ideologia superam em muito todos os mártires de toda Era Cristã. Abaixo, um exemplo da China
O holocausto silente, conhecido como Revolução Cultural [na China], havia invadido outro lar inocente. Cena semelhante se repetia há muitos quilômetros ao sul, onde mais de vinte funcionários da Associação Cristã de Moços e da Associação Cristã de Moças foram forçados a ajoelhar-se perante um monte de bíblias em chamas. Enorme multidão presenciava o espetáculo. À medida que as chamas se intensificavam e irradiavam o calor na direção das vítimas, estas gritavam de dor excruciante. Atormentados por intensas queimaduras, muitos se suicidaram, atirando-se de altos edifícios. Eram estes os mesmos secretários e pastores progressistas que apoiaram a política do governo nos anos 50, louvando o partido comunista por conseguir o que o Cristianismo não havia conseguido em cem anos.[3] [Grifo meu]
A igreja precisa se opor ao marxismo seja qual for o nome adotado por ele: socialismo, comunismo, progressismo. Precisa rejeitá-lo em qualquer área que ele queira se infiltrar: política, filosofia, história, sociologia, teologia, etc. Precisa falar contra, escrever contra, votar contra.
ResponderExcluirMesmo que ele se apresente em uma forma amiga e agradável, não passará de Lúcifer transformado em anjo de luz. Seus frutos venenosos podem demorar a aparecer e podem ser antecedido pelas flores mais belas. Isso não diminuirá seu veneno e nem o seu poder destruidor como vemos hoje na Venezuela.
Não basta ele ser derrotado nas urnas. Precisa ser extirpado das cátedras, da cultura, das mentes. Não com sangue e força bruta, mas com inteligência e coragem daqueles que se proclamam cristãos.
Já deixamos o monstro crescer demais. Não somos inocentes. Sua força nasceu da conivência e da negligência dos cristãos. Alimentou-se da ganância e da inocência. E se lhe for permitido se imporá sem dó nem piedade sobre tudo o que é possível se impor, desde a política até a religião.
Derrotar o socialismo nas urnas é urgente. E é apenas o começo de uma grande batalha.
Notas:
[1] MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global Editora, 1986, p. 35
[2] BESANÇON, Alain. Breve tratado de sovietologia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.
[3] LAWRENCE, Carl. A Igreja na China. São Paulo: Vida, 1987, p. 25, 26
Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio/43328-posso-ser-cristao-e-ao-mesmo-tempo-marxista-nao
Paralelamente-> De um lado-> http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2013/08/paises-onde-o-simbolo-do-comunismo-e.html
de outro-> http://www.ihu.unisinos.br/noticias/507418-cristaos-nao-tem-direito-de-usar-crucifixo-no-trabalho-diz-governo-da-inglaterra
“Our suffering is mind-numbing proof of the bizarre, Orwellian world we live in.”
Será que um cristão pode ser um democrata? Sabendo que foi numa votação (pilar da Democracia) que condenaram o inocente Jesus à morte e soltaram um conhecido criminoso?
ExcluirSerá que um cristão pode ser um democrata? Sendo que a Democracia é laica, e havendo algum conflito entre as partes ou com outra religião, o Estado Democrático se valerá para resolver este conflito da Constituição ou da Bíblia?
Porém, Socialismo e Comunismo são distintos. Foram os comunistas que se auto denominaram socialistas maliciosamente.
O que se apura numa breve pesquisa, é que o Socialismo tem sua origem alemã na Idade Média. Era o compartilhamento comum e espontâneo de todos os cidadãos da vila ou aldeia de locais e serviços. Exemplo: uma praça onde os agricultores e artesãos se reúnem para vender e trocar seus serviços e produtos é um fato socialista. Isso era extensivo também a áreas para agricultura e pecuária. Tinham o escopo de favorecer a vida em comum daqueles do povoado, suprindo suas necessidades. É um tribalismo evoluído, e por ser tribal, só poderá ser nacionalista e étnico.
O Socialismo alemão medieval se parece muito com a forma de vida dos primeiros cristãos que compartilhavam tudo entre seus irmãos de fé.
Já o Comunismo, toma na base da baioneta os espaços e serviços tanto públicos e privados para favorecer ao Estado travestido de povo, matando quem discordar. E é imperialista e desnacionalista.
Hoje, devido ao desconhecimento e manipulações da historiografia verdadeira que atendem a "eleitos" interesses, os conceitos se misturaram, confundiram e perderam a verdadeira origem.
Parece que o cristão não poderá ser nem democrata e nem comunista, mas poderá ser um socialista.
Abraço