Assassinos
econômicos,
de acordo com o autor John Perkins, são profissionais altamente remunerados cujo
trabalho é lesar países ao
redor do mundo em golpes de trilhões de dólares.
Modus operandi
Modus operandi
Os
assassinos econômicos atuariam manipulando recursos financeiros
do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID),
além de outras organizações internacionais e estadunidenses. Através de empréstimos, eles canalizariam verbas de países para
grandes corporações e famílias abastadas
que controlam grandes fontes de recursos naturais.
Perkins afirma que seus instrumentos de trabalho incluem relatórios
financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsão, sexo e assassinato. Um assassino econômico seria um empregado do imperialismo nos
tempos da globalização.
Objetivos
Objetivos
De
acordo com o livro, o objetivo final dos assassinos econômicos é o
de fazer com que lideranças políticas e financeiras de países em
desenvolvimento contraiam elevados empréstimos de instituições
como o Banco Mundial e a USAID, com o objetivo de construir obras de
infra-estrutura em seus países.
Os
recursos dos empréstimos, porém, retornariam aos Estados Unidos,
pois as empresas encarregadas das obras seriam invariavelmente
estadunidenses. Os países beneficiados se veriam asfixiados com os
pagamentos dos juros e as amortizações do principal dos
empréstimos. Sendo assim, tais países se veem obrigados a se
subordinar à pressão política dos Estados Unidos em diversos
temas.
Posição sobre o perdão de dívida
No epílogo da edição de 2006, o autor rebate a oferta de perdão da dívida dos países do Terceiro Mundo por parte das nações do G8. Perkins alega que a proposta impõe diversas condições, dentre as quais a privatização dos serviços de saúde, educação, provimento de eletricidade, de água e outros serviços públicos. Segundo o autor, a proposta obriga ainda os países beneficiados a acabar com quaisquer subsídios às empresas locais e o fim de qualquer barreira ao comércio internacional, sem qualquer contrapartida por parte das nações do G8, que poderão continuar subsidiando suas empresas e impondo restrições, salvaguardas e tributos ao comércio internacional.
Críticas
Confissões de um Assassino Econômico é um livro polêmico e centro de diversas controvérsias.
Posição do Departamento de Estado Estadunidense
Posição sobre o perdão de dívida
No epílogo da edição de 2006, o autor rebate a oferta de perdão da dívida dos países do Terceiro Mundo por parte das nações do G8. Perkins alega que a proposta impõe diversas condições, dentre as quais a privatização dos serviços de saúde, educação, provimento de eletricidade, de água e outros serviços públicos. Segundo o autor, a proposta obriga ainda os países beneficiados a acabar com quaisquer subsídios às empresas locais e o fim de qualquer barreira ao comércio internacional, sem qualquer contrapartida por parte das nações do G8, que poderão continuar subsidiando suas empresas e impondo restrições, salvaguardas e tributos ao comércio internacional.
Críticas
Confissões de um Assassino Econômico é um livro polêmico e centro de diversas controvérsias.
Posição do Departamento de Estado Estadunidense
O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América afirma
que o livro é uma "total ficção".
Cita,
como resposta, a "recente iniciativa de perdoar a dívida de
diversos países pobres altamente endividados".
O
Departamento de Estado também nega que Perkins tenha recebido ordens
da NSA, fazendo notar que em nenhum ponto do livro há uma ordem
direta, escrita ou verbal, da NSA para o autor. Também afirma que
controle econômico de países está além das atribuições da NSA,
e que a única relação entre Perkins e a agência fora uma
entrevista que o autor fizera em 1968.
Perkins
afirma, em resposta, que a NSA é extremamente secreta e pouco se
sabe sobre suas ações. Cita como exemplo de suas atividades
não-documentadas a espionagem de cidadãos estadunidenses.
Críticas de Sebastian Mallaby
Críticas de Sebastian Mallaby
Sebastian Mallaby, colunista do Washington Post,
criticou duramente Perkins e seu livro. Afirmou que Confissões
de um Assassino Econômico é
"um sonho" e os conceitos básicos do livro são
"planamente errados". Mallaby apresenta como contra-exemplo
à teoria de Perkins a Indonésia, um país em desenvolvimento que
teria passado por uma grande redução da mortalidade infantil e
analfabetismo, além do aumento de expectativa de vida em 19 anos,
após um empréstimo nos anos 702 .
Segundo Mallaby, Perkins costumeiramente cita a Indonésia como um
exemplo de suas teorias. Mallaby também afirma que as grandes
corporações não agem em uníssono, mas antes em competição, e
faz notar que muitas das empresas citadas por Perkins efetivamente
faliram, perderam mercado ou foram adquiridas por outras.
Perkins
afirma que Mallaby é um defensor do sistema de exploração de
países pobres. Afirma, no seu livro Secret
History of the American Empire,
que a Indonésia está em uma situação social e economicamente pior
que a da década de 70.
Comentários sobre o livro : http://www.espada.eti.br/assassinoeconomico.asph
http://www.amb.com.br/index.asp?secao=artigo_detalhe&art_id=1166
Abraços
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