Escrito por Coronel Aécio Kauffmann |
“Mercenários da Blackwater atuam na Amazônia e
nas plataformas da Halliburton”, denuncia general Nery.
Nem mesmo o governo fantoche do Afeganistão aceita mais conviver com a
Blackwater - empresa de mercenários com sede em Moyock na Carolina do Norte,
Estados Unidos. Hamid Karzai acaba de tomar a decisão de proibir a atuação da
empresa em seu território.
No Brasil, o general-de-brigada da reserva,
Durval Antunes de Andrade Nery, denunciou a presença da Blackwater em reservas
na Amazônia e em plataformas de petróleo na costa do país.
O general, que é coordenador do Centro Brasileiro
de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra, afirmou que “membros
fortemente armados da Blackwater já atuam em reservas indígenas brasileiras
contando com bases fluviais bem equipadas”.
Em matéria publicada pelo jornal carioca “O Dia”,
o general Nery revelou a existência de agentes da Blackwater em 15 plataformas
de petróleo administradas pela Halliburton na costa brasileira.
“Faço um desafio: vamos pegar um barco e tentar
subir numa plataforma.
Garanto que vamos encontrar os homens da
Halliburton armados até os dentes e que não vão deixar a gente subir”, advertiu
o general.
O militar confirmou como é a relação da
Halliburton com a Agência Nacional de Petróleo: “Esta empresa (Halliburton) está
envolvida com o apoio logístico em todo o mundo no que diz respeito ao petróleo,
principalmente no Iraque.
A Halliburton é uma empresa que hoje, no Brasil,
mantém um de seus (ex) diretores como diretor da ANP (Nelson Narciso Filho).Esse homem tem acesso a dados secretos das
jazidas de petróleo no Brasil”.
A Blackwater recentemente criou uma nova empresa,
a Xe Services and US Training Center.
Ela mudou de nome para continuar fazendo todo o
serviço “sujo” que os militares não podem fazer.
Um exemplo de sua ação no Iraque foi a preparação
de atentados para provocar a violência entre xiitas e sunitas.
A Halliburton teve como presidente Dick Cheney,
ex-vice de George Bush, e se tornou notória pela rapinagem que promove no Iraque
e pelos escândalos com dinheiro público nos EUA.
Sobre a Amazônia, Nery reproduziu ao jornal o
relato feito por um militar da ativa na região:
“Um coronel que comandava batalhão na região da
(reserva indígena) Yanomami contou que estava fazendo patrulha, em um barco
inflável com quatro homens, em um igarapé, quando avistou um sujeito armado com
fuzil.
Um tenente disse:
‘Tem mais um cara ali’
Eram cinco homens armados.
O tenente advertiu: ‘coronel, é uma
emboscada.
Vamos retrair.
’Retraíram.
Nery perguntou ao coronel o que ele tinha
feito:
“Ele disse: ‘general, tive que ir ao distrito,
pedir à juíza autorização para ir lá.’
Falei:
‘Meu caro, você, comandante de um batalhão no
meio da Amazônia, perto da fronteira, responsável por nossa segurança, só pode
entrar na área se a juíza autorizar?
Ele respondeu: ‘É. Foi isso que o governo passado
(Fernando Henrique) deixou para nós.
Não podemos fazer nada em área indígena sem
autorização da Justiça”.
“O coronel contou que pegou a autorização e
voltou.
Levou três horas para chegar ao igarapé, onde não
tinha mais ninguém.
Continuou em direção à fronteira.
De repente, encontrou ancoradouro, com um cara
loiro, de olhos azuis,
fuzil nas costas, o esperando.
Olhou para o lado: 10 lanchas e quatro
aviões-anfíbios, no meio na selva.
‘Na sua área?’, perguntei.
‘É’, respondeu.
Ele contou que abordou o homem:
‘Quem é você?”.
Como resposta ouviu:
‘Sou oficial das forças especiais dos Estados
Unidos da América do Norte’”.
Fonte : http://www.sangueverdeoliva.com.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=313:usa&catid=2:cronicas&Itemid=4 Outros : http://www.militar.com.br/blog17458-mercen%E1rios-da-blackwater-j%E1-operam-no-brasil-pelo-pr%E9-sal http://umavisaodomundo.com/2008/08/sombra-eua-sobre-soberania-brasil/ E o povo preocupado com o final da novela, quem vai para o paredão do reality show, com o jogo da seleção, com as bizarrices dos programas de auditório, e por aí vai. Abraços |
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