Plano Nacional de Educação Autismo ideológico da pedagogia confunde superdotado com deficiente mental.
Fanatizada pela igualdade e inimiga do mérito, universidade declara guerra à inteligência e pretende aprisionar nas falidas escolas públicas o aluno superdotado — que corre o risco de ser proibido de frequentar escolas privadas de elite
"País rico é país sem probreza", mas é óbvio! Quem foi o 'gênio' que criou ou descobriu isso?!
Por José Maria e Silva
Se o seu filho aprendeu a tocar violino aos cinco anos, era o primeiro aluno da classe aos sete anos, resolvia sozinho complicados problemas de matemática aos doze anos e leu e compreendeu as obras filosóficas de Immanuel Kant aos 13 anos, muito cuidado – longe de ser um futuro Albert Einstein, o precoce autor dessas façanhas, ele não passa de um portador de necessidades especiais, que precisa com urgência dos cuidados de uma escola inclusiva, a exemplo das crianças mentalmente retardadas. É o que se deduz do Plano Nacional de Educação 2011-2020, que – a exemplo de toda a legislação educacional e de toda a produção acadêmica – trata o aluno superdotado da mesma forma que trata o aluno com deficiência mental.
A Meta 4 do Plano Nacional de Educação é taxativa: “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos(às) alunos(as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, nas formas complementar e suplementar, em escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados”. E a Estratégia 1.9, que trata da creche e da pré-escola, também junta, nesse mesmo caldeirão pedagógico, vazado num estilo sofrível, os “educandos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento” e aqueles com “altas habilidades ou superdotação”.
Podem anotar: a Meta 4 do Plano Nacional de Educação será uma camisa de força para o aluno superdotado, que, com base nela, poderá ser obrigado – repito: obrigado – a estudar na falida escola pública, mesmo que uma escola privada de elite, apostando em sua inteligência, resolva conceder-lhe uma bolsa de estudos integral. E poderia ter sido pior: o projeto original do Executivo, referendado pela Câmara dos Deputados, não continha o termo “preferencialmente” – lacuna que não passava de uma estratégia para aprisionar todos os deficientes mentais na escola pública, levando de roldão os superdotados. Felizmente, devido à luta das Apaes (Associação de Pais e Alunos de Excepcionais), o Senado acrescentou esse advérbio de modo ao texto, atenuando o caráter impositivo da lei, que, ainda assim, continua se inspirando na “escola única” da União Soviética de Lênin, referendada por Paulo Freire, o santo padroeiro do marxismo de autoajuda, e seu discípulo Moacyr Gadotti.
Tecnicamente falando, a “rede regular de ensino” tanto pode ser pública quanto privada, além de conveniada ou comunitária, pois o que a caracteriza é o fato de integrar o sistema educacional progressivo, regido por lei, que se inicia na pré-escola e se estende à pós-graduação, passando pelos níveis fundamental, médio e graduação. Todavia, o que se constata, na prática, é que a expressão “rede regular de ensino”, especialmente quando se associa a alunos com deficiência, significa, na prática, “rede pública de ensino”, excluindo os estabelecimentos privados de sua definição. Toda a política de inclusão, alardeada pelo MEC desde a década de 90, tem como foco preferencial – e, às vezes, exclusivo – a escola pública, tomada praticamente como sinônimo de “rede regular de ensino”.
Prova disso é que a própria construção textual da Meta 4 só tem embasamento lógico se a expressão “rede regular de ensino” for lida como “rede pública de ensino”, caso contrário, é surrealismo puro. Universalizar o atendimento escolar para os deficientes mentais e superdotados de 4 a 17 anos significa tornar obrigatória a educação especial nessa faixa etária. Até aí, vá lá. Mas qual o sentido de se obrigarem os pais a matricular esse aluno na rede regular de ensino e, ao mesmo tempo, estabelecer que o “atendimento educacional especializado” – isto é, justamente o atendimento de maior sofisticação – só poderá ser feito em sala de recursos multifuncionais da própria rede regular ou em escolas e serviços especializados, públicos ou comunitários? Por que em estabelecimentos privados não pode? Desde quando a escola básica privada é inferior à pública, precisando ser complementada por esta última e não o contrário?
Tratando superdotado como deficiente
Quando se trata de alunos com retardo mental, ainda é possível vislumbrar alguma razão que justifique essa meta. Historicamente, o aluno com deficiência mental era excluído do convívio com alunos normais e não costumava ser aceito na rede regular de ensino, fosse ela pública ou privada. Por isso, acreditam os defensores da educação inclusiva, é preciso forçar sua matrícula na rede pública, para que ele não fique confinado no universo da deficiência que impera nas escolas especiais. Mas muitos desses alunos têm graves deficiências de comunicação e não compreendem normas básicas de convívio, exigindo o atendimento especializado. É onde entram as entidades comunitárias, como as Apaes e os Institutos Pestalozzi, que dispõem de mais experiência e recursos para lidar com esses alunos.
Pelé: o grande gênio da humanidade para os pedagogos brasileiros | Foto: Jonne Roriz/AE
Já no caso dos superdotados, não faz nenhum sentido estabelecer que sua educação complementar deverá ser ministrada em estabelecimentos públicos ou comunitários, como se vê explicitamente no Plano Nacional de Educação. No afã de tratar o superdotado como deficiente, as autoridades pedagógicas produziram uma meta surrealista, que consiste em obrigar o aluno com alto desempenho intelectual a aprimorar seus conhecimentos na rede pública de ensino, mesmo que esteja estudando numa escola privada. É isso o que restou escrito no Plano Nacional de Educação, que, estilisticamente, contém trechos que parecem obra de analfabetos funcionais.
Como o mais tresloucado dos ideólogos não ousaria dizer que a escola pública é melhor do que a escola privada (o Enem e o Ideb mostram o contrário), o absurdo dessa redação indica que os autores do plano nem estavam considerando a rede privada e, quando falam em rede regular de ensino, estão pensando exclusivamente nas escolas públicas.
Prova disso é que, nos documentos oficiais do MEC e nos estudos acadêmicos, o termo “superdotado” e “portador de altas habilidades” aparecem indissociavelmente ligados ao termo “inclusão”, como se o superdotado fosse um incapaz, precisando de alguém que o tome pela mão e o mantenha na sala de aula. É o que fica claro na “Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2008”, elaborada a pedido do MEC por pesquisadores de quatro universidades (UFG, que coordenou o trabalho, UFMG, UnB e UFPE) e publicada em 2009 pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos Anísio Teixeira). No capítulo em que avaliam a educação especial, os pesquisadores afirmam, taxativamente, que “entre os alunos com deficiência também estão incluídos os que possuem altas habilidades/superdotação, ou seja, grande facilidade de aprendizagem, o que os leva a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes”.
Na época da publicação desse estudo, fiz a seguinte observação: “Que não se pergunte aos acadêmicos como uma ‘grande facilidade de aprendizagem’, que leva o aluno a ‘dominar rapidamente conceitos’, pode ser considerada uma ‘deficiência’ e não um verdadeiro prêmio. De duas uma: ou a pedagogia progressista é ela própria uma deficiência mental ou seus protagonistas precisam, com urgência, de uma camisa de força”. Mas esses professores universitários que, a exemplo do MEC, tratam o aluno superdotado como deficiente são os mesmos que não acreditam na deficiência mental e acham que todos os cérebros são potencialmente iguais – isto é, não passam de uma tábula rasa a ser escrita apenas pelo ambiente, sem reconhecer as influências genéticas na formação da inteligência. Por isso, há mais de duas décadas, as universidades travam uma guerra de ódio contra as Apaes, obtendo sua primeira vitória já na Constituição de 88, cujo artigo 208 já estabelece que a educação do deficiente deve ser feita preferencialmente na rede regular de ensino.
Universidades querem acabar com Apaes
A produção acadêmica sobre educação inclusiva, tanto de deficientes quanto de superdotados, é uma prova de que as universidades querem acabar com as escolas especiais. É o que se infere desta declaração dos especialistas que avaliaram o Plano Nacional de Educação a pedido do MEC: “Não cabe o conceito de deficiência severa a qual alguns estudantes não estariam aptos a frequentar a escola. Ele reproduz uma visão homogênea de ensino e aprendizagem que historicamente tem justificado a exclusão escolar de pessoas com deficiência. A meta [de manter escolas especiais] deverá, portanto, ser excluída”.
Ocorre que as escolas especiais são as únicas capazes de acolher crianças que não conseguem comunicar-se com o mundo, pois nem mesmo sabem quem são, aprisionadas num eu devoluto, destituído de razão e palavras, sem a mínima noção de alteridade, como acontece, por exemplo, com as crianças que apresentam síndrome de Rett, uma anomalia genética do cromossomo X, descoberta em 1966 pelo neurologista e pediatra austríaco Andreas Rett (1924-1997), que ataca meninas entre 6 e 12 meses de vida, atrofiando-lhes o cérebro, anulando sua psicomotricidade e condenando-as a minguar, vegetativamente, numa cadeira de rodas.
Mas até crianças com essa síndrome os pedagogos querem condenar à escola regular, privando-as do tratamento personalizado da escola especial. É o que defende, por exemplo, o pesquisador Rogério Drago, pós-doutor em Educação e professor da Universidade Federal do Espírito Santo, onde é orientador de teses de mestrado e doutorado, além de ser o organizador de vários livros e autor de vários artigos sobre o tema. Em artigo publicado na revista da Faculdade Cenecista de Vila Velha, em 2012, Rogério Drago afirma que, “ao contrário do que muita gente pensa, pode não ser tão difícil assim” educar na escola comum uma criança com síndrome de Rett, ainda que isso demande mais tempo e recursos.
O pedagogo afirma que a escola regular deve oferecer às crianças com síndrome de Rett um espaço “estimulante, interessante, envolvente, instigante, de produção de subjetividades autônomas, criadoras e inovadoras, livres de preconceitos que possam impedir que a diversidade dos sujeitos se faça presente, numa proposta de escola inclusiva”. E conclui que o indivíduo com deficiência, no caso a criança com síndrome de Rett, ao “participar do contexto histórico e sociocultural da sociedade à qual está integrado”, entra em contato sistemático com outras pessoas, “apropriando-se dos conhecimentos e conceitos acumulados pela sociedade e pelas contribuições que pode receber das interações mantidas com seus pares” e, “num processo de apropriação e transformação, vai deixando sua marca como ser único na coletividade”.
Pedagogia despreza avanços da genética
Como se vê, a pedagogia brasileira sofre de um profundo autismo ideológico e se tornou completamente incapaz de perceber a realidade à sua volta. Se em nome do igualitarismo de Rousseau e Marx, ela nega os graves efeitos cognitivos de um dano cerebral como a síndrome de Rett, é evidente que vai negar também os efeitos positivos de um QI elevado, desprezando as raízes genéticas e hereditárias da inteligência, o que, na prática, significa matar simbolicamente o superdotado.
Useiras e vezeiras em responsabilizar o professor do ensino básico por todos os males do ensino, as universidades gostam de acusá-lo também pela suposta “invisibilidade” do superdotado na escola, mas essa invisibilidade ocorre, de fato, na academia, que historicamente negligenciou o aluno superdotado, tentando negar até mesmo sua existência.
Segundo dados da Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação, divulgados numa entrevista da professora Susana Pérez à revista “Ciência Hoje” de janeiro de 2007, até aquele ano só havia registro de um único trabalho de pós-graduação sobre superdotação no País, enquanto sobre deficiência já existiam centenas. Até então, só havia seis doutores formados com foco em superdotação (Pérez seria a sétima) e o número de mestres não chegava a 50. Hoje, esse quadro mudou, ao menos quantitativamente: já foram defendidas 45 dissertações e teses de mestrado e doutorado sobre superdotação e o MEC estimulou a criação de centros de apoio à educação dos superdotados em todos os Estados brasileiros. Mas, substancialmente, a política educacional para os superdotados continua a mesma – para o MEC, o superdotado deve fazer parte da “escola inclusiva”, o que significa rebaixá-lo a um nível intelectualmente inferior.
Em tese, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, promulgada em 20 de dezembro de 1996, prevê a aceleração escolar para o superdotado, permitindo-lhe concluir em menor tempo o programa de ensino, mas, na prática, isso raramente acontece – se é que acontece no âmbito da escola pública. A educação brasileira, desde o advento da famigerada pedagogia de Paulo Freire, nivela o aluno por baixo e, nos centros de apoio aos superdotados, não será diferente. É o que se depreende de um programa sobre superdotados produzido e veiculado pela TV Câmara em agosto de 2008, que contou com a participação da professora goiana Raquel Teixeira, então deputada federal pelo PSDB, e de professoras do Núcleo de Atendimento a Alunos com Altas Habilidades e Superdotação do Distrito Federal, escolhido pelo MEC para ser modelo para as outras 26 capitais brasileiras, onde foram implantados núcleos do gênero.
Quem pensa que protagonistas do referido programa foram crianças prodígios em matemática, línguas ou música clássica, engana-se – em meio a imagens de Pelé marcando gols, para ilustrar o conceito de gênio, os principais destaques foram um menino de 11 anos que se tornou campeão mundial de patinação e uma ex-moradora de rua que gosta de fazer poemas e desenhar. Parece piada, mas o menino se tornou um “superdotado” porque, além de ser repetente e tirar notas ruins em matemática e português, tinha péssimo comportamento na escola e em casa. Sua mãe procurou ajuda de um psicólogo e a criança acabou sendo classificada como superdotado por ser exímio e obcecado patinador. Tudo bem que esse seu talento esportivo fosse acolhido pela escola como atividade complementar, mas daí a premiá-lo com a matrícula num núcleo de superdotados é um acinte, que desestimula os bons alunos em matemática e linguagem, preteridos por um patinador, como se fosse possível construir uma nação sobre patins.
Superdotação justifica até o crime
Parece que o único superdotado, de fato, mostrado na reportagem era um jovem de 19 anos que estava participando da construção de um foguete na UnB, depois de integrar programas para superdotados desde os 11 anos. Mas seu talento no difícil campo da física foi colocado no mesmo patamar do talento de uma ex-moradora de rua que largou a escola aos 15 anos de idade e se entregou ao álcool. Aos 30 anos foi resgatada das ruas e, por alinhavar poemas e copiar desenhos, foi acolhida como superdotada – o que, definitivamente, não é. Na reportagem, após recitar uns versos singelos (que não exigiam habilidade nem talento e, ao menos parcialmente, foram copiados de terceiros, como dá para notar), ela se emociona e chora. É a superdotação sendo confundida com assistência social. Num ambiente assim, uma mente brilhante pode ser tolhida – não só pela falta de competidores, mas também pelo remorso, abdicando de dar o máximo de si para não parecer socialmente ofensiva.
Pasmem! Para esses especialistas, a superdotação não se confunde apenas com assistencialismo – ela serve até para justificar o crime. Num dado momento da reportagem, a apresentadora afirma: “E quando o talento de uma criança superdotada é ignorado?” A resposta é a imagem de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, sendo preso pela polícia federal, enquanto a narração continua: “A pobreza e os problemas sociais podem fazer o Brasil perder essas inteligências para o crime. Violentos e engenhosos líderes de facções criminosas como Fernandinho Beira-Mar são apontados pelos especialistas como superdotados”. Então, a professora Olzenir Ribeiro, do Núcleo de Altas Habilidades do Distrito Federal, hoje doutoranda em educação, acredita que tem a chave para a compreensão da criminalidade, ilustrada por Beira-Mar, e afirma taxativamente: “A gente pode dizer que o talento precisa ser desenvolvido e trabalhado ou para o bem ou para o mal. E que se nós não conseguimos alcançar esse talento para o bem ele vai ser trabalhado para o mal”.
Jô Soares: para o MEC, o humorista é comparável a Leonardo da Vinci| Foto: Divulgação/Rede Globo
Tenho calafrios só de pensar que esse núcleo de especialistas em superdotação da UnB é o modelo do MEC. Para essa gente, os superdotados não passam de autômatos completamente incapazes de enfrentar os imprevistos da vida e se não forem confinados em estufas cognitivas, protegidos do mundo por babás pedagógicas, fatalmente vão-se tornar criminosos, colocando seu talento a serviço do mal para se vingar da sociedade que não os acolheu. Por esse critério, as cadeias estariam abarrotadas de escritores e artistas frustrados, começando por Machado de Assis, forjado pelas intempéries da vida, sem babás pedagógicas a dirigir seu talento. Felizmente! E o que dizer do grande Patativa do Assaré, nosso Homero sertanejo, órfão, cego, escravo da fome, trabalhando no eito aos oito anos de idade para ajudar no sustento da família? Esse, sem dúvida, tinha de ir para o cangaço. Só assim para se vingar do enorme descaso de que foi vítima.
MEC compara Jô Soares a Da Vinci
Esse vilipêndio contra os superdotados se acha presente no livro “Altas Habilidades/Superdotação: Encorajando Potenciais”, de Angela Virgolim, publicado em 2007 pela Secretaria de Educação Especial do MEC. Num quadro da obra intitulado “O Que Diz a História?”, conta-se que o professor de música de Beethoven disse que ele era “sem esperança” como compositor e que Einstein tinha dificuldade de ler e soletrar e foi reprovado em matemática. É uma forma sutil e invejosa de dizer que qualquer um pode ser Beethoven ou Einstein. Notem que o MEC não diz que Beethoven teve seu talento negado por “um” professor, o que seria normal, mas por “seu” professor. É como se o autor da “Nona Sinfonia” tivesse sido um completo fracasso musical antes de se tornar um gênio.
Mentira! Inteligência e talento são largamente hereditários, como sabe o povo, que criou o provérbio: espinho quando tem que furar já nasce com a ponta fina. Hoje, essa máxima é referendada pelas modernas pesquisas científicas sobre o cérebro, infelizmente ignoradas pela pedagogia brasileira. Praticamente todos os grandes músicos demostraram propensão para a música ainda em tenra idade. Com Beethoven não foi diferente. Ele começou a estudar música aos três anos, aos sete fez sua primeira apresentação pública e aos onze publicou sua primeira obra, as “Variações Dresslef”. No ano seguinte, seu professor de música, o cravista, organista e compositor Christian Gottlob Neefe publicou uma nota elogiosa sobre Beethoven, então com doze anos, numa revista especializada em música. E, aos 13 anos, Beethoven foi nomeado organista da corte, juntamente com Neefe, seu professor. Mais tarde, Haydn, então o maior compositor da Europa, insistiu para que Beethoven publicasse suas composições com o epíteto: “Discípulo de Haydn”, já que Beethoven fora seu aluno entre 22 e 24 anos.
Se a ideia de um Beethoven medíocre, vendida pelo MEC, não se sustenta, o que dizer do Einstein que foi reprovado em matemática? Einstein, de fato, teve problemas na escola devido ao seu gênio irascível, mas estava longe de ser outro “superdotado deficiente”, nos moldes prescritos pelo nosso MEC, em busca de uma babá pedagógica. “Uma crença amplamente difundida a respeito de Einstein reza que ele foi reprovado em matemática quando era estudante”, escreve Walter Isaacson, na biografia “Einstein: Sua Vida, Seu Destino” (Companhia das Letras, 2007). “Bem, a infância de Einstein oferece diversas ironias à história, mas essa não é uma delas”, continua o biógrafo e conta que, em 1935, ao saber que numa coluna de jornal haviam dito a respeito de si que “o maior matemático vivo repetiu em matemática”, Einstein riu: “Nunca fui reprovado em matemática”. E acrescentou: “Antes dos quinze anos, já dominava cálculo diferencial e integral”.
Há uma clara tentativa da pedagogia brasileira no sentido de desvalorizar os superdotados, começando por engessá-los no ambiente desolador da escola pública, sob a ideologia da “educação especial numa perspectiva inclusiva”. Incluir superdotados? Não passa de contrassenso. O superdotado precisa não de escola inclusiva, mas de escola exclusiva. Ele deveria ser positivamente excluído das salas abarrotadas de alunos relapsos, desordeiros, drogados e intelectualmente medíocres para ser incluído em escolas de elite, onde seria estimulado pela convivência com seus iguais, num misto de diálogo e desafio. Mas, no Brasil, os pedagogos abominam a ideia de acelerar aluno superdotado para que ele adiante os estudos. Preferem apostar no que chamam de “enriquecimento”, que é dar conteúdo extra para o superdotado no contraturno, mantendo-o preso na série compatível com sua idade cronológica, ainda que muito aquém de sua idade mental.
Nos Estados Unidos, há 165 escolas públicas com altíssimo nível de ensino, destinadas exclusivamente a superdotados, mediante um rigoroso processo de seleção. Uma delas, a Escola de Ensino Médio Thomas Jefferson para a Ciência e Tecnologia, do Norte da Virgínia, oferece anualmente 480 vagas, mas atrai 3.300 candidatos, dois terços dos quais são superdotados. Os dados são do presidente do Instituto Thomas B. Fordham, Chester E. Finn Jr., em artigo publicado no “The New York Times”, em 18 de setembro de 2012, em que defende a ampliação dessas escolas para superdotados. Algo que, no Brasil, soa como anátema. É mais fácil o MEC derrubar escolas e construir no lugar campinhos de pelada.
Afinal, em seu livro oficial sobre educação de superdotados, o MEC não perdoa nem Leonardo da Vinci. Pelé aparece ao lado de Da Vinci como um dos “grandes gênios” de todos os tempos, que “deram contribuições originais e de grande valor à humanidade”, enquanto Jô Soares, chamado até de “multinstrumentista”, para espanto de um Gismonti ou de um Hermeto, é considerado tão versátil como o gênio da Renascença. Dizer o quê? Um país que confunde bola com cérebro e dá mais valor ao campo de futebol do que à sala de aula está fadado eternamente a comer capim.
Fonte : http://libertatum.blogspot.com.br/2014/04/plano-nacional-de-educacao-autismo.html
Desse jeito continuaremos a ser o país do futuro e dormindo em berço esplêndido.
Abraços
quarta-feira, 30 de abril de 2014
A armadilha do Estatuto do Desarmamento
Lembrando do inusitado caso ocorrido no Estado de Santa Catarina/Brasil, onde os naturais inconformados com a invasão de um terreno na rodovia SC-406 em Vermelho/Florianópolis, entraram em clima de guerra contra o movimento, escorraçando o pessoal do movimento "Ocupação Amarildo".
Agora vejamos este vídeo mostrando uma comunidade inteira nos EUA defendendo um fazendeiro de ser expropriado pelo governo Obama.
E lembram-se da greve da Polícia Militar dos Estados da Bahia e Recife, onde a bandidagem e os vândalos se aproveitaram para saquear casas e comércios? E o cidadão de bem e pagador de seus impostos, largado a própria sorte, desarmado por um estatuto pernicioso, portanto indefeso não podendo defender seu negócio, suas mercadorias, patrimônio e nem sua família e própria vida?
Ainda o vídeo do francês Alain Soral, que comenta sobre o massacre no colégio americano de Sandy Hook/EUA e a farsa desarmamentista ocorrendo naquele paí:
Temos nestes poucos exemplos, entre vários que existem de situações análogas, que nos dão uma real noção do perigo que é este Estatuto do Desarmamento. É na verdade, é uma armadilha à sociedade de bem. Com que intenções? De implementar a Nova Ordem Mundial que não será do agrado dos povos e com estes mesmos povos armados, tudo fica mais difícil.
Abraços
Agora vejamos este vídeo mostrando uma comunidade inteira nos EUA defendendo um fazendeiro de ser expropriado pelo governo Obama.
E lembram-se da greve da Polícia Militar dos Estados da Bahia e Recife, onde a bandidagem e os vândalos se aproveitaram para saquear casas e comércios? E o cidadão de bem e pagador de seus impostos, largado a própria sorte, desarmado por um estatuto pernicioso, portanto indefeso não podendo defender seu negócio, suas mercadorias, patrimônio e nem sua família e própria vida?
Ainda o vídeo do francês Alain Soral, que comenta sobre o massacre no colégio americano de Sandy Hook/EUA e a farsa desarmamentista ocorrendo naquele paí:
Temos nestes poucos exemplos, entre vários que existem de situações análogas, que nos dão uma real noção do perigo que é este Estatuto do Desarmamento. É na verdade, é uma armadilha à sociedade de bem. Com que intenções? De implementar a Nova Ordem Mundial que não será do agrado dos povos e com estes mesmos povos armados, tudo fica mais difícil.
Abraços
O estado de Israel é racista e colonialista
O verdadeiro antissemitismo
Por Abdel Latif Hasan Abdel Latif*
Antissemitismo é um termo inexato para descrever a perseguição sofrida por judeus na Europa, em especial durante o século XIX.
O termo é inexato porque a maioria dos judeus na Europa são descendentes de convertidos aos judaísmo no século IX e X. e principalmente dos khazares.
Os Khazares constituíam um império de tribos turcas na Ásia central e Rússia, que adotou o judaísmo como religião oficial do império, dando origem à população judaica na Europa oriental, em especial Rússia e Polônia.
A perseguição contra judeus na Europa foi motivada por questões religiosas, políticas e sobretudo econômicas.
A situação atual modificou-se de forma radical.
Os judeus gozam de situação privilegiada em termos econômicos, culturais e políticos. Não sofrem restrições de acesso a postos importantes e cobiçados.
Hoje, são os palestinos, árabes e muçulmanos, as grandes vítimas da perseguição, discriminação e massacres nas mãos dos novos anti-semitas – os “sionistas” e simpatizantes.
Enquanto muitos estudiosos questionam a origem semita dos atuais judeus, não há dúvida alguma de que os árabes (gênero) e os palestinos (espécie) são povos semitas, que nunca abandonaram sua terra, muito menos sua história na região.
O Estado sionista não apenas ocupou a Palestina Histórica e expulsou a maioria do seu povo desde 1948, mas discrimina os palestinos que continuam vivendo em suas casas e terras no que é hoje conhecido como Israel.
Exemplo disso é uma declaração recente feita por centenas de rabinos israelenses. O “decreto” religioso proíbe aluguel ou venda de casas para cidadãos árabes que vivem em Israel e ameaça aqueles que violarem essa ordem de serem isolados “excomungados” e punidos.
Segundo a bula religiosa, “qualquer um que venda ou alugue casa para árabes causa grande prejuízo aos judeus, uma vez que os goym tem estilo de vida diferente do nosso e o objetivo deles é nos prejudicar sempre”.
Até hoje, mais de trezentos rabinos influentes em Israel assinaram o decreto.
O chefe do movimento, rabino Shmuel Eliahu, da cidade de Safad, é conhecido por suas declarações e posições racistas contra a minoria palestina em Israel.
O que causou o movimento do rabino é a presença de alguns alunos árabes, que estudam em uma faculdade local e são vítimas de agressões racistas diárias por parte da comunidade judaica da cidade.
A solução encontrada pelos religiosos judeus é proibir os árabes de morar na cidade.
Vale lembrar que Safad é uma cidade palestina, construída pelos cananitas, há três mil anos e seu nome em aramaico significa Fortaleza. Situa-se no litoral norte da Galiléia.
No século XVI, um pequeno grupo de judeus religiosos, fugindo da perseguição na Espanha e em Portugal, após a expulsão dos árabes da Andaluzia, instalou-se na cidade. Eles viviam em harmonia e paz com os árabes-palestinos da cidade até o início do século XX.
A chegada dos novos imigrantes sionistas, com a intenção de expulsar os nativos e criar um Estado exclusivo para os judeus em toda Palestina, deu início a um novo capítulo na História da cidade e da região.
Safad foi ocupada no início de maio de 1948 por forças militares isarelenses, poucos dias antes da criação do Estado judeu.
Sua população árabe-palestina foi expulsa e suas casas foram destruídas. A população de várias aldeias circunvizinhas foi massacrada, como por exemplo, as aldeias de Saasa, Ein Zeitun e várias outras localidades.
Nas ruínas dessas aldeias, os sionistas construíram fazendas para os imigrantes judeus recém-chegados, parques nacionais ou simplesmente deixaram a terra abandonada.
Safad, hoje, é uma cidade totalmente judaica. Os árabes nativos da região não apenas foram expulsos e proibidos de retornar a suas terras, mas são proibidos de comprar ou alugar casas e terras na cidade.
Para os religiosos judeus, a proibição baseia-se no Torah. Dizem que no Torah está escrito que “Deus deu a terra de Israel ao povo de Israel. O mundo é tão grande e Israel tão pequena, mas todos a cobiçam. Isso é injusto”. São as palavras do rabino Yusef Sheinin, um dos líderes do movimento.
A “justiça” desse rabino é estranha. Ele prega não apenas expulsar um povo de sua pátria, mas discriminar a minoria desse povo que ainda vive na sua terra.
O que o mundo não deve aceitar e permitir é uma “justiça” desse naipe, que ainda usurpa o nome de Deus para encobrir práticas de ódio.
Outro rabino do assentamento Beit Il, dentro dos territórios palestinos ocupados desde 1967, líder do movimento Gush Emunin, Shlomo Aviner, declarou que “os árabes são 25% dos cidadãos de Israel e não devemos permitir que criem raízes aqui”.
Os palestinos não precisam criar raízes na terra, porque suas raízes são a própria terra. A cidade de Safad é exemplo disso: uma cidade cananita milenar, com nome aramaico (Aram = Síria) e alma árabe, onde viviam antes da invasão dos sionistas, muçulmanos e cristãos e judeus, em um mesmo espaço, com respeito e harmonia.
Os sionistas transformaram Safad em um gueto.
Colonos, que enfrentam dificuldades em criar laços com a terra e os povos onde vivem , falando de raízes, é pura hipocrisia.
A bula dos rabinos de Israel mostra a crise que uma sociedade racista e colonialista enfrenta para se afirmar e auto-definir.
O racismo, discriminação, expansionismo e militarismo são instrumentos indispensáveis não apenas para construir essas comunidades coloniais, como também para mantê-las.
A discussão sobre o decreto religioso envolveu vários setores da sociedade israelense: religiosos e seculares, da esquerda e da direita. Os rabinos ditos moderados emitiram opinião que se mostrou tão racista quanto à dos extremistas.
Um dos rabinos considerados moderados, Haim Drucman, tentou amenizar os efeitos das declarações dos rabinos favoráveis aos pogroms contra os palestinos dentro de Israel.
Segundo Drucman, “é necessário diferenciar entre árabes leais ao Estado Judeu e árabes não confiáveis”. “Os primeiros devem ter direitos e devem ser tratados de forma diferente, mas os outros devem ser expulsos”. O rabino não explicou como ser leal a um Estado, que exclui e se define como não seu, exclusivo de outro grupo.
A minoria árabe-palestina do Estado judeu (25%) é considerada uma ameaça, “a bomba demográfica” e a única solução, segundo muitos políticos sionistas é a expulsão dos palestinos.
Israel não é Estado de todos os seus cidadãos, como qualquer outro Estado normal do mundo, mas Estado de uma parcela da população, cidadãos judeus. Os árabes em Israel são cidadãos de terceira categoria, tratados como estrangeiros na sua própria terra, e temem a toda hora serem expulsos de suas casas.
O que Israel quer de fato é a redefinição de conceitos humanos básicos, como liberdade, direitos humanos, cidadania, igualdade e fraternidade.
A ideologia sionista pode ser definida como nazi-sionista, uma vez que baseia-se nos mesmos fundamentos nazistas da pureza racial e mito da supremacia e separação total entre grupos e etnias diferentes. O decreto do rabinato é irmão das leis de Nuremberg.
Em um artigo publicado no jornal Israel Hoje, em 13/12/2010, a jornalista Amona Alon, sugeriu que é obrigação de Israel mostrar ao mundo que a desigualdade não é discriminação, mas apenas reflexo de diferenças entre povos diferentes. Os brancos da África do Sul não foram tão longe.
Segundo a jornalista, as medidas tomadas por Israel, para forçar seu caráter de exclusividade judaica, são necessárias e justificáveis, mesmo contrariando os ideais liberais. O que a jornalista sugere é que os judeus em Israel tem direitos que os não judeus não podem ter. Fim da isonomia. Sua lógica é distorcida, racista, retrógrada e oportunistas, já que certamente se qualquer outro Estado tomasse essas medidas discriminatórias contra os seus cidadãos judeus, seria acusado de crime, racismo, perseguição anti-semita.
Em resumo, a lógica israelense se funda nas seguintes asserções:
1º Tenho direito de ser racista e o mundo deve aceitar isso, porque é a maneira da minha auto-afirmação;
2º É direito meu praticar a discriminação contra os árabes cidadãos de Israel, porque é a única forma de manter o caráter de exclusividade judaica do Estado.
3º É meu direito viver em guerra permanente, já que é a garantia da minha existência, porque a paz verdadeira é justa e isso representa ameaça a meus privilégios.
4ª Matar e causar sofrimento é a única maneira encontrada por Israel para sobreviver, já que precisa subjugar a população nativa, para manter seus privilégios.
Isso não é lógica, isso é patológico! Essas anomalias e taras ameaçam o mundo!
*Abdel Latif Hasan Abdel Latif, é médico palestino
Fonte : http://blogdobourdoukan.blogspot.com.br/2014/04/o-estado-de-israel-e-racista-e.html
Brutalidade dos "soldados" de Israel contra uma criança palestina de apenas seis anos de idade. Não há palavras para descrever a crueldade e covardia disso que chamam de "militares". Vergonhoso também são as Forças Armadas do Brasil que muitas vezes chamam "militares" israelenses para lhes darem palestras e treinamento.
https://www.youtube.com/watch?v=NTxJb-HLp70
Abraços
Por Abdel Latif Hasan Abdel Latif*
Antissemitismo é um termo inexato para descrever a perseguição sofrida por judeus na Europa, em especial durante o século XIX.
O termo é inexato porque a maioria dos judeus na Europa são descendentes de convertidos aos judaísmo no século IX e X. e principalmente dos khazares.
Os Khazares constituíam um império de tribos turcas na Ásia central e Rússia, que adotou o judaísmo como religião oficial do império, dando origem à população judaica na Europa oriental, em especial Rússia e Polônia.
A perseguição contra judeus na Europa foi motivada por questões religiosas, políticas e sobretudo econômicas.
A situação atual modificou-se de forma radical.
Os judeus gozam de situação privilegiada em termos econômicos, culturais e políticos. Não sofrem restrições de acesso a postos importantes e cobiçados.
Hoje, são os palestinos, árabes e muçulmanos, as grandes vítimas da perseguição, discriminação e massacres nas mãos dos novos anti-semitas – os “sionistas” e simpatizantes.
Enquanto muitos estudiosos questionam a origem semita dos atuais judeus, não há dúvida alguma de que os árabes (gênero) e os palestinos (espécie) são povos semitas, que nunca abandonaram sua terra, muito menos sua história na região.
O Estado sionista não apenas ocupou a Palestina Histórica e expulsou a maioria do seu povo desde 1948, mas discrimina os palestinos que continuam vivendo em suas casas e terras no que é hoje conhecido como Israel.
Exemplo disso é uma declaração recente feita por centenas de rabinos israelenses. O “decreto” religioso proíbe aluguel ou venda de casas para cidadãos árabes que vivem em Israel e ameaça aqueles que violarem essa ordem de serem isolados “excomungados” e punidos.
Segundo a bula religiosa, “qualquer um que venda ou alugue casa para árabes causa grande prejuízo aos judeus, uma vez que os goym tem estilo de vida diferente do nosso e o objetivo deles é nos prejudicar sempre”.
Até hoje, mais de trezentos rabinos influentes em Israel assinaram o decreto.
O chefe do movimento, rabino Shmuel Eliahu, da cidade de Safad, é conhecido por suas declarações e posições racistas contra a minoria palestina em Israel.
O que causou o movimento do rabino é a presença de alguns alunos árabes, que estudam em uma faculdade local e são vítimas de agressões racistas diárias por parte da comunidade judaica da cidade.
A solução encontrada pelos religiosos judeus é proibir os árabes de morar na cidade.
Vale lembrar que Safad é uma cidade palestina, construída pelos cananitas, há três mil anos e seu nome em aramaico significa Fortaleza. Situa-se no litoral norte da Galiléia.
No século XVI, um pequeno grupo de judeus religiosos, fugindo da perseguição na Espanha e em Portugal, após a expulsão dos árabes da Andaluzia, instalou-se na cidade. Eles viviam em harmonia e paz com os árabes-palestinos da cidade até o início do século XX.
A chegada dos novos imigrantes sionistas, com a intenção de expulsar os nativos e criar um Estado exclusivo para os judeus em toda Palestina, deu início a um novo capítulo na História da cidade e da região.
Safad foi ocupada no início de maio de 1948 por forças militares isarelenses, poucos dias antes da criação do Estado judeu.
Sua população árabe-palestina foi expulsa e suas casas foram destruídas. A população de várias aldeias circunvizinhas foi massacrada, como por exemplo, as aldeias de Saasa, Ein Zeitun e várias outras localidades.
Nas ruínas dessas aldeias, os sionistas construíram fazendas para os imigrantes judeus recém-chegados, parques nacionais ou simplesmente deixaram a terra abandonada.
Safad, hoje, é uma cidade totalmente judaica. Os árabes nativos da região não apenas foram expulsos e proibidos de retornar a suas terras, mas são proibidos de comprar ou alugar casas e terras na cidade.
Para os religiosos judeus, a proibição baseia-se no Torah. Dizem que no Torah está escrito que “Deus deu a terra de Israel ao povo de Israel. O mundo é tão grande e Israel tão pequena, mas todos a cobiçam. Isso é injusto”. São as palavras do rabino Yusef Sheinin, um dos líderes do movimento.
A “justiça” desse rabino é estranha. Ele prega não apenas expulsar um povo de sua pátria, mas discriminar a minoria desse povo que ainda vive na sua terra.
O que o mundo não deve aceitar e permitir é uma “justiça” desse naipe, que ainda usurpa o nome de Deus para encobrir práticas de ódio.
Outro rabino do assentamento Beit Il, dentro dos territórios palestinos ocupados desde 1967, líder do movimento Gush Emunin, Shlomo Aviner, declarou que “os árabes são 25% dos cidadãos de Israel e não devemos permitir que criem raízes aqui”.
Os palestinos não precisam criar raízes na terra, porque suas raízes são a própria terra. A cidade de Safad é exemplo disso: uma cidade cananita milenar, com nome aramaico (Aram = Síria) e alma árabe, onde viviam antes da invasão dos sionistas, muçulmanos e cristãos e judeus, em um mesmo espaço, com respeito e harmonia.
Os sionistas transformaram Safad em um gueto.
Colonos, que enfrentam dificuldades em criar laços com a terra e os povos onde vivem , falando de raízes, é pura hipocrisia.
A bula dos rabinos de Israel mostra a crise que uma sociedade racista e colonialista enfrenta para se afirmar e auto-definir.
O racismo, discriminação, expansionismo e militarismo são instrumentos indispensáveis não apenas para construir essas comunidades coloniais, como também para mantê-las.
A discussão sobre o decreto religioso envolveu vários setores da sociedade israelense: religiosos e seculares, da esquerda e da direita. Os rabinos ditos moderados emitiram opinião que se mostrou tão racista quanto à dos extremistas.
Um dos rabinos considerados moderados, Haim Drucman, tentou amenizar os efeitos das declarações dos rabinos favoráveis aos pogroms contra os palestinos dentro de Israel.
Segundo Drucman, “é necessário diferenciar entre árabes leais ao Estado Judeu e árabes não confiáveis”. “Os primeiros devem ter direitos e devem ser tratados de forma diferente, mas os outros devem ser expulsos”. O rabino não explicou como ser leal a um Estado, que exclui e se define como não seu, exclusivo de outro grupo.
A minoria árabe-palestina do Estado judeu (25%) é considerada uma ameaça, “a bomba demográfica” e a única solução, segundo muitos políticos sionistas é a expulsão dos palestinos.
Israel não é Estado de todos os seus cidadãos, como qualquer outro Estado normal do mundo, mas Estado de uma parcela da população, cidadãos judeus. Os árabes em Israel são cidadãos de terceira categoria, tratados como estrangeiros na sua própria terra, e temem a toda hora serem expulsos de suas casas.
O que Israel quer de fato é a redefinição de conceitos humanos básicos, como liberdade, direitos humanos, cidadania, igualdade e fraternidade.
A ideologia sionista pode ser definida como nazi-sionista, uma vez que baseia-se nos mesmos fundamentos nazistas da pureza racial e mito da supremacia e separação total entre grupos e etnias diferentes. O decreto do rabinato é irmão das leis de Nuremberg.
Em um artigo publicado no jornal Israel Hoje, em 13/12/2010, a jornalista Amona Alon, sugeriu que é obrigação de Israel mostrar ao mundo que a desigualdade não é discriminação, mas apenas reflexo de diferenças entre povos diferentes. Os brancos da África do Sul não foram tão longe.
Segundo a jornalista, as medidas tomadas por Israel, para forçar seu caráter de exclusividade judaica, são necessárias e justificáveis, mesmo contrariando os ideais liberais. O que a jornalista sugere é que os judeus em Israel tem direitos que os não judeus não podem ter. Fim da isonomia. Sua lógica é distorcida, racista, retrógrada e oportunistas, já que certamente se qualquer outro Estado tomasse essas medidas discriminatórias contra os seus cidadãos judeus, seria acusado de crime, racismo, perseguição anti-semita.
Em resumo, a lógica israelense se funda nas seguintes asserções:
1º Tenho direito de ser racista e o mundo deve aceitar isso, porque é a maneira da minha auto-afirmação;
2º É direito meu praticar a discriminação contra os árabes cidadãos de Israel, porque é a única forma de manter o caráter de exclusividade judaica do Estado.
3º É meu direito viver em guerra permanente, já que é a garantia da minha existência, porque a paz verdadeira é justa e isso representa ameaça a meus privilégios.
4ª Matar e causar sofrimento é a única maneira encontrada por Israel para sobreviver, já que precisa subjugar a população nativa, para manter seus privilégios.
Isso não é lógica, isso é patológico! Essas anomalias e taras ameaçam o mundo!
*Abdel Latif Hasan Abdel Latif, é médico palestino
Fonte : http://blogdobourdoukan.blogspot.com.br/2014/04/o-estado-de-israel-e-racista-e.html
Brutalidade dos "soldados" de Israel contra uma criança palestina de apenas seis anos de idade. Não há palavras para descrever a crueldade e covardia disso que chamam de "militares". Vergonhoso também são as Forças Armadas do Brasil que muitas vezes chamam "militares" israelenses para lhes darem palestras e treinamento.
https://www.youtube.com/watch?v=NTxJb-HLp70
Abraços
terça-feira, 29 de abril de 2014
Conhece Nazino, o gulag siono-comunista canibal?
Na década de 1930, a fome assolou a União Soviética, provocando um grande êxodo: em dois anos, mais de 10 milhões de pessoas deixaram o campo, mergulhando as cidades no caos e na criminalidade.
Para restaurar a lei e a ordem, Stalin organizou na primavera de 1933 uma grande “limpeza” em Moscou e Leningrado de todos os cidadãos considerados socialmente nocivos ou prejudiciais. Na oportunidade, 6.000 pessoas “indesejáveis” foram escolhidas ao acaso e presas: camponeses, pequenos criminosos, visitantes, vagabundos ou apenas indivíduos que não se encaixavam na estrutura de classes do ideal comunista.
Homens, mulheres e crianças foram transportados por trem, durante oito dias, para Nazino, uma ilha pequena e deserta perdida do rio Ob, na Sibéria Ocidental, localizada a 3.000 km a leste de Moscou. Deportados para a desolação da Sibéria, os prisioneiros foram abandonados apenas com farinha como alimento, algumas ferramentas e poucas roupas.
Nazino não tinha nada, nem abrigo nem infraestrutura. O desespero levou rapidamente ao roubo, à criminalidade e à morte pela fome e ... ao canibalismo em massa.
Dos 6.000 que foram levados para a ilha, apenas 2.000 sobreviveram, mas nenhum foi autorizado a voltar para casa.
Tudo com total ciência das lideranças da extinta URSS. Um relatório sobre os fatos foi enviado para Joseph Stalin por Vassilii Arsenievich Velichko. O relatório foi distribuído pelo judeu comunista Lazar Kaganovich aos membros do Politburo, e preservado em um arquivo até recentemente. Ele afirma que 6114 "elementos supérfluos " (também conhecido como "déclassé", elementos socialmente perigosos ou pessoas sem classes) chegaram na ilha no final de maio de 1933. Eles tinham sido transportados de Moscou e Leningrado, inicialmente por trem para Tomsk, em seguida, por barcaça para Nazino, durante o transporte fluvial pelo menos 27 pessoas morreram. Não havia abrigo na ilha, nevou na primeira noite, e nenhum alimento foi distribuído por quatro dias. No primeiro dia, 295 pessoas foram enterradas.
Fotos de alguns dos milhares de campos de escravização siono-comunistas, onde os presos trabalhavam até a morte. Hollywood faz filmes deles? Por que não?
Com reconstituições e fotografias de arquivo, esse documentário, baseado no livro de Nicolas Werth "Cannibal Island" da Princeton University Press, mostra os métodos arbitrários, desorganizados e precipitados usados pelo Regime Soviético para deportar e eliminar as pessoas consideradas indesejáveis pela liderança siono-comunista.
Mais um pesadelo imensurável do que foi o judaico-comunismo e defendido inconsequentemente por muitos ainda hoje.
Abraços
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Subversão, manipulação e oposição de mentirinha
Interessante notar a frase final "Uma nova 'ordem através do caos' está sendo estabelecida!" O que não é informado é que esta "elite globalista" aposta em todos os cavalos da corrida, portanto, ganha sempre e o povo perde sempre. (Parece que censuraram a imagem original. Mudei para esta que dis "ordo aba chao" - ordem através do caos, lema maçon, comunista e sionista.)
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Cartilha de Antonio Gramsci (1891-1937)
Por Manoel Soriano Neto, Historiador Militar Membro da AHIMTB - msorianoneto@hotmail.com
Jornal da Paulista - 16/09/13
Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, percebeu que a implantação do comunismo nos países do Ocidente não deveria seguir o modelo russo (LENIN) do uso da violência para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrário, primeiro conquistar o Estado e depois, então, a aplicação da violência para finalizar o processo.
Nessa concepção, destaca-se o valor atribuído ao seu entendimento de Sociedade Civil como sendo o espaço social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia, para que a classe subalterna passe a ser a Classe Dirigente.
Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da Sociedade Política (Estado), permite que o partido da Classe Dirigente seja posicionado acima do Estado.
A manobra simples, lenta e gradual utiliza-se dos instrumentos legais e políticos da democracia para, de forma pacífica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democráticas: Executivo, Legislativo, Judiciário, Forças Armadas, Religião e Família. Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as consciências são entorpecidas e é criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia.
O envolvimento estratégico também é simples e eficaz, conduzindo o processo em três fases:
- na primeira, organiza o Partido das Classes Subalternas e luta pela ampliação das franquias democráticas para facilitar a ação política, explorando as deficiências e vulnerabilidades do governo;
- na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condições para a tomada do poder;
- na terceira fase, toma o poder, impondo novos valores e princípios através de uma nova ordem.
O «socialismo pacífico» é a etapa intermediária para o «socialismo marxista», o marxismo-leninismo, o comunismo...
Preso em 1926, escreveu na prisão «Cadernos do Cárcere» contendo o seu pensamento sobre a tomada do poder de forma pacífica. Foi libertado pouco antes de morrer em 1937.
O gramscismo contagiou países da Europa e, hoje, está transbordando na América do Sul.
A PENETRAÇÃO GRAMSCISTA NO BRASIL
FINALIDADE
Criar as melhores condições para transformar o Brasil em uma República Socialista sob a inspiração de Antônio Gramsci.
OBJETIVOS
1. Obter a hegemonia na sociedade civil.
2. Obter a hegemonia na sociedade política ( Estado)
3. Estabelecer o domínio do intelectual coletivo (partido classe).
4. Silenciar os intelectuais independentes.
MÉTODO
Realizar a transformação intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradições, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contínua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o «senso comum modificado», gerando uma consciência homogênea construída com sutileza e sem aparente conteúdo ideológico, buscando a identificação com os anseios e necessidades não atendidas pelo poder público.
Assim é estabelecido o desejo de mudança em direção a um mundo novo, com a sociedade controlada através dos mecanismos de uma «democracia popular», onde os pensadores livres, temendo o rótulo de retrógrados ou alienados, se submetem a uma prisão sem grades calando a voz de divergência existente dentro de si e se deixam, assim, vencer pelo «senso comum modificado». Este prossegue intoxicando a sociedade, sob a égide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reação individual e coletiva.
Nesse momento, está construída a base para a «tomada do poder» e consequente implantação do Estado Socialista.
AÇÕES QUE ENFRAQUECEM TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA
I. PARTIDOS POLÍTICOS
• Estimular o número elevado de partidos para enfraquecer a oposição e facilitar a tática de «aliança», favorecendo o «partido classe».
• Manter a regionalização dos partidos; o controle por caciques ou oligarquias regionais afeta a unidade nacional, favorecendo o enfraquecimento dos partidos políticos de oposição e favorecendo o «partido classe», que possui «unidade de comando».
• Admitir a pluralidade de esquerda para ser bem explorada pelo «partido classe» por tempo determinado.
• Esvaziar as poucas lideranças da oposição através de patrulhamento e ataque (dossiê) direto ou indireto (parentes).
• Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do «partido classe» e aliados.
• Afastar ou mudar de cargo o militante com erro focado pela mídia de oposição, para a sua proteção e do «partido classe».
• Usar a «mídia da situação» para silenciar as mazelas dos militantes do «partido classe».
• Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do «partido classe».
II. EXECUTIVO
• Criar aparelhos governamentais de coerção.
• Distribuir cargos em órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal), (aparelhar o Estado).
• Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal, Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
• Ampliar o «curral eleitoral» usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.
• Manter o «curral eleitoral» através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.
• Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população sem informação correta.
• Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.
• Criar ou fortalecer um organismo sul americano para diminuir a importância da OEA (EUA).
• Participar de um bloco sul americano de repúblicas socialistas democráticas.
• Facilitar a penetração cultural e a projeção dos intelectuais orgânicos.
• Denegrir heróis nacionais.
• Enaltecer militantes da ideologia marxista.
• Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.
• Impedir a tomada da Consciência Nacional.
• Entorpecer a Vontade Nacional.
• Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.
• Mudar usos e costumes.
• Enfraquecer o moral nacional.
• Mudar traços da identidade nacional.
• Mudar valores e princípios ético-morais.
• Enfraquecer a família.
• Enfraquecer a coesão-nacional.
• Lançar a discórdia no seio da população.
• Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.
• Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).
• Alimentar as ONGs com o dinheiro público e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.
III. LEGISLATIVO
• Eleger militantes do Partido-Classe.
• Unir temporariamente os partidos de mesma ideologia.
• Fazer alianças com partidos de ideologia oposta.
• Desmoralizar o Legislativo, mantendo privilégios, barganhas e a falta de espírito público.
• Criar leis para dar o respaldo às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
• Obter o controle do Legislativo para conquistar o domínio da sociedade política (Estado), através do Partido-Classe.
• Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.
• Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.
IV. JUDICIÁRIO
• Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.
• Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.
• Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
• Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.
• Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.
• Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados como funcionários públicos.
• Aparelhar o judiciário.
V. ESCOLA
• Usar as universidades como refúgio ideológico.
• Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.
• Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mídia e as editoras.
• Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.
• Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).
• Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
• Apagar a memória do povo reescrevendo a história do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes.
• Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).
• Enfraquecer a vontade nacional.
• Transformar a consciência nacional em consciência do partido político.
• Controlar escolas e universidades particulares através de sindicatos e com uma reforma universitária.
VI. FORÇAS ARMADAS
• Enfraquecer a união dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos.
• Enfraquecer o «espírito de corpo», separando os oficiais generais da tropa.
• Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares.
• Disseminar, a médio prazo, o homossexualismo entre os militares.
• Preparar, a longo prazo, as gerações de chefes militares que servirão ao governo, e não à pátria, modificando a grade curricular das escolas de formação.
• Enfraquecer a credibilidade e a confiança da população nas forças armadas.
• Desestimular profissionalmente os militares que servem à pátria e não ao governo.
• Criar o ambiente em que os oficiais terão apenas a visão da expressão militar e não de todo o poder nacional.
• Enfraquecer o «espírito combativo», de fundamental importância no confronto bélico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O pensamento de Gramsci está sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difícil a sua identificação.
Conhecendo o pensamento de Gramsci, as técnicas para a sua aplicação e com uma análise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltração do marxismo–gramscismo na sociedade brasileira.
Encontrando Gramsci, a decisão sobre o que e como fazer é do descobridor.
Já é hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas às características do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso país.
Fonte : http://www.averdadesufocada.com/index.php/doutrinao-especial-104/10597-270414-a-cartilha-de-antonio-gramsci-1891-1937
Não se iludam, essa malta do avental está na esquerda, no centro e na direita. Nada vai mudar efetivamente após as eleições. E estão de olho em todos nós.
Vídeo com texto do sr. Anatoli Oliynik Or. Curtiba-PR - é Administrador, Consultor de Empresas e membro da Academia de Cultura de Curitiba. Grande Secretário-Geral Adjunto de Orientação Ritualística para o Rito de York do Grande Oriente do Brasil e membro da Academia Paranaense de Letras - Maçônicas:
Abraços
domingo, 27 de abril de 2014
Conhece Matajudeus?
Povoado espanhol de 'Matajudeus' quer mudar seu nome
Povoado de Castrillo Matajudíos discute se muda o seu polêmico nome ou não
Castrillo Matajudíos é um pequeno vilarejo na comunidade autônoma espanhola de Castela e Leão, no noroeste do país, que ficou famosa mundialmente por seu nome politicamente incorreto – "matajudíos" em espanhol significa "mata judeus".
No final de maio, os 56 habitantes oficialmente registrados do vilarejo poderão decidir em uma votação se mantém o polêmico nome, ou se o trocam por algo menos notório – e menos agressivo.
A mudança já vinha sendo debatida desde 2009, e não é a primeira vez que se discute o assunto. Há cerca de 30 anos, a população cogitou mudar o nome para Castrillo de Cabezón, em homenagem ao músico renascentista Antonio de Cabezón, que nasceu ali em 1510. Na ocasião, o nome atual acabou sendo preservado.
Desta vez, dois nomes estão sendo debatidos – com pequenas variações no título atual do povoado: Castrillo Mota de Judíos ou Castrillo Motajudíos, que significa "colina de judeus".
O prefeito Lorenzo Rodríguez Pérez disse à BBC que o vilarejo recebe várias cartas exigindo que o nome da localidade seja alterado.
"O nome pode ser considerado uma ofensa por muitos", diz o prefeito.
Nos últimos anos, os próprios habitantes do povoado se sentem constrangidos de falar o nome. Muitos preferem encurtá-lo.
"Eles preferem dizer que são de Castrillo, para evitar polêmicas", conta o prefeito.
O caso ganhou repercussão mundial, com notícias em jornais de grande circulação na Grã-Bretanha e França.
Origem desconhecida
As origens do nome ainda são polêmicas até hoje.
Votação será no dia 25 de maio, mas poucos sabem prever o resultado
O historiador Rodrigo de Sáez disse à BBC que existem várias versões sobre como esse título surgiu.
"O termo original era Mota Judíos, que significa colina de judeus. Entre os historiadores, não existe consenso se a mudança para Matajudíos foi provocada por um conflito real com os judeus, ou se – pelo contrário – foi uma deformação provocada pelo antissemitismo que reinava na Espanha nos tempos da Inquisição, durante os séculos 15 e 16."
Nesta época, os judeus foram expulsos da Espanha por reis católicos. Os judeus que não aceitaram se converter ao catolicismo foram declarados banidos.
A primeira referência encontrada em registros ao termo "Matajudíos" é de 1627.
O prefeito diz que seus ancestrais no vilarejo são inocentes das acusações de terem matado judeus.
"Foram os de Castrojeriz, um povoado perto daqui, que em 1035 acabaram com os judeus, matando algo como 60 judeus e relocando os demais para uma colina próxima a Castrillo."
De acordo com esta versão, foi nesta época que se começou a chamar o novo povoado de Castrillo Mota de Judíos, em referência à colina, que fica no caminho dos peregrinos de Santiago de Compostela.
A um mês da votação, os habitantes seguem em um intenso debate, com todo tipo de opiniões sobre a possível mudança de nomes.
Ninguém se aventura a arriscar um palpite sobre qual será o resultado da votação. O prefeito garante que o nome será trocado mesmo se o "sim" ganhar por apenas um voto de diferença.
Enquanto isso, arqueólogos estão trabalhando na região para tentar, com excavações, conhecer mais sobre o passado do povoado.
Fonte : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140427_matajudeus_nome_dg.shtml
Abraços
Povoado de Castrillo Matajudíos discute se muda o seu polêmico nome ou não
Castrillo Matajudíos é um pequeno vilarejo na comunidade autônoma espanhola de Castela e Leão, no noroeste do país, que ficou famosa mundialmente por seu nome politicamente incorreto – "matajudíos" em espanhol significa "mata judeus".
No final de maio, os 56 habitantes oficialmente registrados do vilarejo poderão decidir em uma votação se mantém o polêmico nome, ou se o trocam por algo menos notório – e menos agressivo.
A mudança já vinha sendo debatida desde 2009, e não é a primeira vez que se discute o assunto. Há cerca de 30 anos, a população cogitou mudar o nome para Castrillo de Cabezón, em homenagem ao músico renascentista Antonio de Cabezón, que nasceu ali em 1510. Na ocasião, o nome atual acabou sendo preservado.
Desta vez, dois nomes estão sendo debatidos – com pequenas variações no título atual do povoado: Castrillo Mota de Judíos ou Castrillo Motajudíos, que significa "colina de judeus".
O prefeito Lorenzo Rodríguez Pérez disse à BBC que o vilarejo recebe várias cartas exigindo que o nome da localidade seja alterado.
"O nome pode ser considerado uma ofensa por muitos", diz o prefeito.
Nos últimos anos, os próprios habitantes do povoado se sentem constrangidos de falar o nome. Muitos preferem encurtá-lo.
"Eles preferem dizer que são de Castrillo, para evitar polêmicas", conta o prefeito.
O caso ganhou repercussão mundial, com notícias em jornais de grande circulação na Grã-Bretanha e França.
Origem desconhecida
As origens do nome ainda são polêmicas até hoje.
Votação será no dia 25 de maio, mas poucos sabem prever o resultado
O historiador Rodrigo de Sáez disse à BBC que existem várias versões sobre como esse título surgiu.
"O termo original era Mota Judíos, que significa colina de judeus. Entre os historiadores, não existe consenso se a mudança para Matajudíos foi provocada por um conflito real com os judeus, ou se – pelo contrário – foi uma deformação provocada pelo antissemitismo que reinava na Espanha nos tempos da Inquisição, durante os séculos 15 e 16."
Nesta época, os judeus foram expulsos da Espanha por reis católicos. Os judeus que não aceitaram se converter ao catolicismo foram declarados banidos.
A primeira referência encontrada em registros ao termo "Matajudíos" é de 1627.
O prefeito diz que seus ancestrais no vilarejo são inocentes das acusações de terem matado judeus.
"Foram os de Castrojeriz, um povoado perto daqui, que em 1035 acabaram com os judeus, matando algo como 60 judeus e relocando os demais para uma colina próxima a Castrillo."
De acordo com esta versão, foi nesta época que se começou a chamar o novo povoado de Castrillo Mota de Judíos, em referência à colina, que fica no caminho dos peregrinos de Santiago de Compostela.
A um mês da votação, os habitantes seguem em um intenso debate, com todo tipo de opiniões sobre a possível mudança de nomes.
Ninguém se aventura a arriscar um palpite sobre qual será o resultado da votação. O prefeito garante que o nome será trocado mesmo se o "sim" ganhar por apenas um voto de diferença.
Enquanto isso, arqueólogos estão trabalhando na região para tentar, com excavações, conhecer mais sobre o passado do povoado.
Fonte : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140427_matajudeus_nome_dg.shtml
Abraços
domingo, 20 de abril de 2014
Feliz Páscoa
O Senhor Jesus fez por você o que nem você mesmo faria por si mesmo.
Pense nisso enquanto come ... chocolate.
Feliz Páscoa.
Abraços
Pense nisso enquanto come ... chocolate.
Feliz Páscoa.
Abraços
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Próximo passo : pansexualismo
Ideologia de gênero e a esterilização da população
O filósofo Ivanaldo Santos denuncia as mais avançadas estratégias de esterilização em massa, por meio da engenharia social.
Ao final de sua autobiografia o escritor inglês G. K. Chesterton alerta para um problema que, na segunda década do século XX, era pouco conhecido e pouco estudado. Esse problema é a esterilização da população. G. K. Chesterton não é nenhum sociólogo ou cientista político. No entanto, enquanto escritor e analista cultural ele tem uma profunda visão sobre as políticas e ações do Estado e de alguns segmentos da sociedade dentro do campo da família, da natalidade e da reprodução humana. Antes mesmo de estourar os horrores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) G. K. Chesterton já alertava que, em um futuro próximo, a humanidade seria submetida a uma forte, violenta e antidemocrática política de esterilização.
No início do século XX até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, havia uma política de esterilização biológica e autoritária de populações consideradas pobres, indesejadas e coisas semelhantes. Por exemplo, nesse período histórico em algumas regiões da África e da Ásia cientistas e empresas realizaram milhares de cirurgias de esterilização em mulheres e em homens que, em sua maioria, não sabiam e não tinham dado consentimento para que essas cirurgias fossem realizadas. Essas cirurgias eram financiadas pelo governo nazistas, pelos governos socialistas e até mesmo por empresas capitalistas da Europa e dos EUA.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial houve uma onda de denúncias e uma forte crítica à política de esterilização forçada de algumas camadas e grupos sociais. Apesar das fortes críticas a política de esterilização não foi abandonada. Em grande medida, essa política foi modificada e aperfeiçoada, mas não abandonada. A ideia que existem grupos humanos e indivíduos que não devem ou não podem jamais constituir família e ter filhos ainda é bem forte em alguns setores da sociedade. Setores sociais que se alto proclamam de vanguarda cultural, de esquerda pós-moderna e de revolução do gênero.
O tipo de esterilização que é desenvolvido atualmente é a esterilização que pode ser conceituada de cultural, ou seja, o indivíduo não é mais obrigado a se submeter a uma cirurgia que vai deixa-lo estéril, sem poder ter filhos. Ao invés disso, o indivíduo é convencido e incentivado a não casar, a não ter filhos, a ter uma vida amorosa alicerçada no homossexualismo, a fazer um aborto e, mais recentemente, a aceitar que não existem diferenças sexuais, diferenças criadas pela própria natureza, mas que ao invés de se falar em “homem” e “mulher” deve se falar em “gênero”, ou seja, deve-se utilizar um termo neutro e ambíguo para afirmar que os indivíduos são, em sua essência, bissexuais ou então são seres assexuais.
A chamada teoria de gênero prega que os indivíduos são bissexuais ou assexuais. Por isso, não existem alguém que seja “homem” ou “mulher”. Para essa teoria, a sexualidade é uma criação cultural onde os indivíduos são submetidos a elementos neutros e, por isso, desenvolvem a bissexualidade. Para a teoria de gênero um indivíduo que se alto proclame de “homem”, “mulher” ou então de “heterossexual”, é um indivíduo portador de algum tipo de doença cultural ou então de uma patologia psicossocial que, em tese, deve ser tratada pelas terapias existentes.
A teoria de gênero está na moda nas universidades públicas brasileiras, nos programas cult de TV e nas políticas publicas mantidas pelo Estado. Por exemplo, no Brasil atualmente está em processo de avaliação e de votação o Programa Nacional de Educação (PNE) que, entre outros fatores, deseja tornar o ensino da teoria de gênero obrigatório nas escolas do Brasil.
O problema é que essa teoria não tem nada de democrática ou de libertária. Trata-se de um tipo de lavagem cerebral que tem por objetivo convencer as pessoas que as inclinações naturais do ser humano não passam de autoritarismo cultural e que, por isso, podem se modificadas e conduzidas para uma prática da bissexualidade ou então da pansexualidade. É preciso recordar que entre as inclinações naturais do ser humano encontram-se, por exemplo, o desejo de se aproximar do sexo aposto, de constituir família e de ter filhos. Essa inclinação natural é brutalmente negada pela teoria de gênero.
Na prática a teoria de gênero não passa de uma ideologia que tem por missão ajudar a implantar a política da esterilização cultural dentro da sociedade. A meta é convencer as pessoas a não casarem, a não terem filhos, e a terem uma vida sexual orientada pelo homossexualismo, e se por acaso, uma mulher engravidar, que recorra ao aborto. Em último caso, depois do aborto ter fracassado, que esse filho deva ser criado em escolas e em outros ambientes sociais que ensinem a ideologia de gênero, que ensinem que não existe “homem” e nem “mulher”, mas apenas o gênero, ou seja, seres bissexuais ou assexuais que não constituam família e não tenham filhos. Trata-se do mais sofisticado projeto de implantar a esterilização dentro da sociedade. Se a política de esterilização forçada do início do século XX fracassou por ser autoritária, a atual política de esterilização, pautada na ideologia do gênero, no aborto, no incentivo ao homossexualismo e em coisas semelhantes, é bem eficiente. Essa política visa convencer as pessoas a não se casarem e a não terem filhos. O futuro desse tipo de política parece ser bem negativo para o ser humano e para o conjunto da sociedade.
Ivanaldo Santos, casado, filósofo e professor do departamento de filosofia e da Pós-Graduação em Letras (PPGL) da UERN. Livros publicados: Nietzsche: discurso introdutória (Editora Ideia, 2007), Aborto: discursos filosóficos (Editora, Ideia, 2008). ivanaldosantos@yahoo.com.br.
Fonte: http://libertatum.blogspot.com.br/2014/04/ideologia-de-genero-e-esterilizacao-da.html#more
O problema grave de artigos como este é que nunca dão o nome dos bois. Ou alguém acha que estas teorias e campanhas caem do céu, do nada? Portanto, ficam sempre impunes e desconhecidos os verdadeiros autores e não vencendo neste momento, podem confortavelmente voltar com suas intenções. E voltam.
Abraços
O filósofo Ivanaldo Santos denuncia as mais avançadas estratégias de esterilização em massa, por meio da engenharia social.
Ao final de sua autobiografia o escritor inglês G. K. Chesterton alerta para um problema que, na segunda década do século XX, era pouco conhecido e pouco estudado. Esse problema é a esterilização da população. G. K. Chesterton não é nenhum sociólogo ou cientista político. No entanto, enquanto escritor e analista cultural ele tem uma profunda visão sobre as políticas e ações do Estado e de alguns segmentos da sociedade dentro do campo da família, da natalidade e da reprodução humana. Antes mesmo de estourar os horrores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) G. K. Chesterton já alertava que, em um futuro próximo, a humanidade seria submetida a uma forte, violenta e antidemocrática política de esterilização.
No início do século XX até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, havia uma política de esterilização biológica e autoritária de populações consideradas pobres, indesejadas e coisas semelhantes. Por exemplo, nesse período histórico em algumas regiões da África e da Ásia cientistas e empresas realizaram milhares de cirurgias de esterilização em mulheres e em homens que, em sua maioria, não sabiam e não tinham dado consentimento para que essas cirurgias fossem realizadas. Essas cirurgias eram financiadas pelo governo nazistas, pelos governos socialistas e até mesmo por empresas capitalistas da Europa e dos EUA.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial houve uma onda de denúncias e uma forte crítica à política de esterilização forçada de algumas camadas e grupos sociais. Apesar das fortes críticas a política de esterilização não foi abandonada. Em grande medida, essa política foi modificada e aperfeiçoada, mas não abandonada. A ideia que existem grupos humanos e indivíduos que não devem ou não podem jamais constituir família e ter filhos ainda é bem forte em alguns setores da sociedade. Setores sociais que se alto proclamam de vanguarda cultural, de esquerda pós-moderna e de revolução do gênero.
O tipo de esterilização que é desenvolvido atualmente é a esterilização que pode ser conceituada de cultural, ou seja, o indivíduo não é mais obrigado a se submeter a uma cirurgia que vai deixa-lo estéril, sem poder ter filhos. Ao invés disso, o indivíduo é convencido e incentivado a não casar, a não ter filhos, a ter uma vida amorosa alicerçada no homossexualismo, a fazer um aborto e, mais recentemente, a aceitar que não existem diferenças sexuais, diferenças criadas pela própria natureza, mas que ao invés de se falar em “homem” e “mulher” deve se falar em “gênero”, ou seja, deve-se utilizar um termo neutro e ambíguo para afirmar que os indivíduos são, em sua essência, bissexuais ou então são seres assexuais.
A chamada teoria de gênero prega que os indivíduos são bissexuais ou assexuais. Por isso, não existem alguém que seja “homem” ou “mulher”. Para essa teoria, a sexualidade é uma criação cultural onde os indivíduos são submetidos a elementos neutros e, por isso, desenvolvem a bissexualidade. Para a teoria de gênero um indivíduo que se alto proclame de “homem”, “mulher” ou então de “heterossexual”, é um indivíduo portador de algum tipo de doença cultural ou então de uma patologia psicossocial que, em tese, deve ser tratada pelas terapias existentes.
A teoria de gênero está na moda nas universidades públicas brasileiras, nos programas cult de TV e nas políticas publicas mantidas pelo Estado. Por exemplo, no Brasil atualmente está em processo de avaliação e de votação o Programa Nacional de Educação (PNE) que, entre outros fatores, deseja tornar o ensino da teoria de gênero obrigatório nas escolas do Brasil.
O problema é que essa teoria não tem nada de democrática ou de libertária. Trata-se de um tipo de lavagem cerebral que tem por objetivo convencer as pessoas que as inclinações naturais do ser humano não passam de autoritarismo cultural e que, por isso, podem se modificadas e conduzidas para uma prática da bissexualidade ou então da pansexualidade. É preciso recordar que entre as inclinações naturais do ser humano encontram-se, por exemplo, o desejo de se aproximar do sexo aposto, de constituir família e de ter filhos. Essa inclinação natural é brutalmente negada pela teoria de gênero.
Na prática a teoria de gênero não passa de uma ideologia que tem por missão ajudar a implantar a política da esterilização cultural dentro da sociedade. A meta é convencer as pessoas a não casarem, a não terem filhos, e a terem uma vida sexual orientada pelo homossexualismo, e se por acaso, uma mulher engravidar, que recorra ao aborto. Em último caso, depois do aborto ter fracassado, que esse filho deva ser criado em escolas e em outros ambientes sociais que ensinem a ideologia de gênero, que ensinem que não existe “homem” e nem “mulher”, mas apenas o gênero, ou seja, seres bissexuais ou assexuais que não constituam família e não tenham filhos. Trata-se do mais sofisticado projeto de implantar a esterilização dentro da sociedade. Se a política de esterilização forçada do início do século XX fracassou por ser autoritária, a atual política de esterilização, pautada na ideologia do gênero, no aborto, no incentivo ao homossexualismo e em coisas semelhantes, é bem eficiente. Essa política visa convencer as pessoas a não se casarem e a não terem filhos. O futuro desse tipo de política parece ser bem negativo para o ser humano e para o conjunto da sociedade.
Ivanaldo Santos, casado, filósofo e professor do departamento de filosofia e da Pós-Graduação em Letras (PPGL) da UERN. Livros publicados: Nietzsche: discurso introdutória (Editora Ideia, 2007), Aborto: discursos filosóficos (Editora, Ideia, 2008). ivanaldosantos@yahoo.com.br.
Fonte: http://libertatum.blogspot.com.br/2014/04/ideologia-de-genero-e-esterilizacao-da.html#more
O problema grave de artigos como este é que nunca dão o nome dos bois. Ou alguém acha que estas teorias e campanhas caem do céu, do nada? Portanto, ficam sempre impunes e desconhecidos os verdadeiros autores e não vencendo neste momento, podem confortavelmente voltar com suas intenções. E voltam.
Abraços
terça-feira, 15 de abril de 2014
Conhece a estratégia da tesoura?
Esta “Estratégia das Tesouras” na dialética de Hegel e Marx (para não se falar da astúcia de Lênin e das sutilizas de Gramsci) intenta, usa e cria em jogar com as contradições não somente no plano teórico, mas no de ação prática para se atingir um objetivo que no caso seria a conquista e permanência no poder.
Lênin sempre falou e praticou esta política da "Estratégia das Tesouras". Que consistia em ter dois partidos comunistas sempre dominando o cenário político, midiático, econômico e social do país. Um com viés autoritário/estatal, por exemplo, e o outro ou com viés mais ameno ou democrático/apaziguador. O líder comunista Josef Stalin, que governou a União Soviética de 1920 até a sua morte em 1953 continuou a prática.
A "Estratégia da Tesoura", portanto, consiste num diversionismo, onde a briga (pseudo-brigas e falsas discórdias) entre dois partidos de esquerda polariza o eleitorado, fazendo com que saiam de cena, empurrados pelos holofotes tão somente na esquerda, os verdadeiros partidos de oposição liberais ou conservadores, reduzido-os a meros espectadores, quando não a uma existência vegetativa. Essa ilusão engana sem resistência o eleitorado que pensa estar havendo uma real disputa política e de que realmente possui opções distintas de escolha para as urnas.
Embora milhões de pessoas hoje no Brasil desejem um partido à direita do espectro ideológico que as representem, persiste uma lacuna nesse espaço, pois que é viciada com esquerdismo. Notem que ambos defendem inúmeras bandeiras ou causas semelhantes, ambos não atacam estranhamente os mesmos determinados perenes problemas e que ambos recebem dinheiro para suas campanhas das mesmas fontes. Em verdade, existe alguma esperança de real mudança para melhor ?
É nítida esta estratégia no Brasil. Essa política é levada a cabo ora pelo PT e pelo PSDB (observem que ambos fingem ser oposição e inimigos, mas na essência são iguais), ora pelo PT com o PSOL, agora mais recentemente PT com PSB de Eduardo Campos e Marina, ambos saídos do PT ou base aliada governista, e assim sucessivamente. As diferenças que existem são no verniz e não na essência, como no caso cultural entre FHC, sociólogo, com o retirante nordestino Lula, mas ideologicamente (a base) não há diferença alguma entre eles.
Isso é a "Estratégia da Tesoura", mais do mesmo.
Também pode, e é aplicada, em nível continental e/ou global.
Veja ela em ação no Brasil:
10 coisas que você não sabia sobre a relação entre o PT e o PSDB.
PT e PSDB são os irmãos Karamazov da política nacional. Nas últimas décadas, ambos os partidos travaram duelos apaixonados e transformaram o debate público brasileiro num imenso caldeirão, um Fla-Flu. De um lado os azuis, do outro os vermelhos. De um lado o tucano, do outro a estrela. De um lado o professor, do outro o operário.
O que poucas pessoas sabem é que há mais coisas em comum entre o Partido dos Trabalhadores e o Partido da Social Democracia Brasileira do que julga nossa vã filosofia. PT e PSDB nasceram no mesmo lugar, no coração da esquerda paulistana, com concepções políticas e econômicas muito parecidas, e com duas figuras históricas – Lula e Fernando Henrique Cardoso – que não teriam ascendido sem o outro. E tudo isso nunca foi negado por seus criadores. Pelo contrário.
Fonte: http://spotniks.com/10-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-a-relacao-entre-o-pt-e-o-psdb/
O povo brasileiro precisa se conscientizar desta estratégia e outras, como o "Experimento ou Condicionamento de Pavlov". Veja o artigo abaixo:
"O Cão de Pavlov"
http://psicologiaexperimental.blogs.sapo.pt/304.html
Isso é aplicável, e aplicam, em seres humanos. Principalmente por marqueteiros de políticos, o Jornalismo (de oposição e situação) e agências de publicidade.
Existem pesquisas que comprovam que uma versão (verdadeira ou falsa) sobre determinados fatos, se repetida centenas de vezes, os ouvintes passam a acreditar nela. O processo simplificando sua explicação é o seguinte:
Primeiro, descreem; depois, surgem dúvidas e; por fim, acabam acreditando.
Essa técnica é usada em vendas. Primeiro o consumidor não quer trocar de marca, depois de tanta propaganda, ele vacila e compra pra experimentar, e depois muda de marca definitivamente.
Prova que esta tática é verídica, é a frase “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade” atribuída a Joseph Goebbels. Ele nunca falou isso e os brasileiros acreditam. E nos EUA, ela é atribuída a Lênin, e os americanos também acreditam.
É assim que funciona a mecânica para a aceitação do marxismo cultural.
Abraços
Sociedade hipócrita
Sociedade hipócrita
“Queremos uma sociedade onde as pessoas são livres para fazer escolhas, cometer erros, ser generoso e compassivo isso é o que entendemos por uma sociedade moral, não uma sociedade onde o Estado é responsável por tudo, e ninguém é responsável pelo estado”.
(Margareth Thatcher)
Fingimento, impostura, simulação, falsidade, falsa devoção significa hipocrisia, isso é a própria sociedade brasileira. Além de hipócrita a sociedade brasileira não tem direção, se move conforme as conveniências e se afasta cada vez mais de uma sociedade moral submetida à vontade de um Estado contaminado de imoralidade e incompetência, onde aproveitadores se aproveitam do Estado e ninguém “é responsável pelo estado”. John Adams, em discurso no ano de 1798, assim se expressou sobre a constituição americana: “Nós não temos governo armado com potência capaz de competir com as paixões humanas desenfreadas pela moralidade e religião. Avareza, ambição, vingança ou galhardia, iria quebrar os fios mais fortes da nossa Constituição como uma baleia que passa por uma rede. Nossa constituição foi feita somente para um povo moral e religioso. Ela é totalmente inadequada para o governo de qualquer outro”. Lamentavelmente não tivemos a sorte de ter um homem da envergadura de um John Adams, e muito menos uma sociedade que pudesse construir uma constituição semelhante a dos EUA. Pertencemos às leis que fizemos para nos proteger e que nos oprimem. Aproveitando o pensamento de Edouard Rod, “nada somos além de objetos dessa contraditória abstração, o Estado, que torna cada individuo escravo em nome da vontade de todos, que, tomados isoladamente, desejariam exatamente o oposto do que estão obrigados a fazer”.
A hipocrisia da sociedade brasileira chega a ponto de virar o rosto para uma verdade cristalina de que o Brasil, mais especificamente a Amazônia, os estados amazônicos são ignorados como organismos federados, e já estão sendo controlados por forças colonialistas modernas com instrumentos sutis que anestesiam a sociedade para não sentir a dor da perda da soberania e do território amazônico. Esse poder global colonialista domina a ONU, o dinheiro, portanto, comanda o mundo. Para esse poder global e dinástico, diante de uma sociedade brasileira hipócrita, volúvel e sem convicção, pouco importa que os brasileiros estejam se matando, roubando, invadindo propriedades, destruindo patrimônios públicos e privados. Os tentáculos desse “polvo”, de poder incomensurável, estão dirigidos para o domínio do mercado, e, em se tratando do Brasil, para a Amazônia ou para os estados amazônicos, que fazem parte do projeto geopolítico. Para esse pessoal pouco importa se no Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, na Síria e no Iraque juntos; se há mais assassinatos no Brasil que em toda a América do Norte, mais do que na Europa, que no Japão e na Oceania; para essas forças econômicas pouco importa que a guerra do Vietnã que matou 50.000 pessoas em sete anos, e que o Brasil mata a mesma quantidade em um ano; para esses senhores do mundo, pouco importa se o climatologista da USP, Ricardo Augusto Felício tenha afirmado peremptoriamente: que o tão propalado aquecimento global é apenas uma hipótese e não carece de prova científica; que o homem não tem poder para mexer no planeta Terra; que o ambientalista confunde propositalmente ações locais com ações planetárias; que não adianta provar que o gelo da Antártica derrete e congela de novo; que o nível do mar não está subindo, como comprovado pelo comprometido IPCC, subiu apenas 50 centímetros em 100 anos; que para que a Antártica derreta, a temperatura da Terra teria que subir no mínimo de 20º a 30º acima da atual temperatura; que o efeito estufa é uma falácia, não existe; que o ozônio desaparece na Antártica, e o que está em jogo neste assunto do ozônio é puramente uma questão de ordem econômica, de patentes vencidas que mexe com bilhões de dólares; que a garoa tradicional de São Paulo não está desaparecendo, é somente um processo cíclico; que a floresta amazônica, como propalado em passado recente, nunca foi o pulmão do mundo; que a vegetação responde ao clima, sendo a floresta amazônica uma floresta de chuva, ou seja, a floresta está na Amazônia porque chove, e não chove porque tem floresta; que recentemente foi descoberto 6.000 km de um aquífero amazônico, o maior do Brasil (o que atrai mais a cobiça dos colonialistas modernos); que a Rio+20 foi apenas um evento para que os colonialistas prendessem suas colônias (Amazônia e Brasil) nas coleiras; que aquecimento global não existe, o que existe são apenas mudanças climáticas realizadas pelo planeta, independente da vontade do homem. O homem, mesmo que tente, não consegue poluir o planeta, polui apenas o meio ambiente em que vive, nas cidades, ao redor de sua casa e mais nada.
Em 30.03.2014, o IPCC publicou suas previsões feitas em computador para o ano de 2100, “chute grande”, o qual o climatologista Luiz Carlos Molion, entrevistado, logo discordou. Para Molion, o produtor rural não deve levar em consideração esses resultados que são baseados em modelos que não reproduzem a situação atual. O homem nada pode fazer diante de mudanças climáticas, ele deve apenas se ajustar a elas, pois não tem competência, poder para reverter às mudanças promovidas pela força da natureza, pelo sol, pelos oceanos, pelos vulcões e terremotos. Essa falácia ambientalista, de tempo em tempo, são vitalizadas. Dessa vez veio à cena Ragendra Pachauri, presidente do IPCC, que com a cara mais dura afirma que os cientistas lidam com dados científicos (criados por eles para enganar). Referindo-se ao Brasil trouxe imediatamente como foco a Amazônia e a necessidade de protegê-la (entendo que dos brasileiros para evitar atropelos ao projeto de dominação da região em consolidação).
A hipocrisia da sociedade brasileira pode ser exemplificada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária – CNA, uma força econômica e política extraordinária responsável por manter em bom tamanho o PIB brasileiro, por gerar renda, emprego, e ter como presidente uma senadora. O paradoxo que confirma a hipocrisia é que a senadora presidente do CNA faz parte da base de sustentação política do governo petista, o que explica que a CNA nunca usou o seu poder político e econômico para dar um basta nas ações governamentais que fragilizam os produtores de alimentos e matérias primas, como por exemplo, a política ambiental nociva, a ação policialesca do IBAMA, as permanentes invasões de propriedades agrícolas e outras questões que estão destruindo o estado de direito brasileiro. A hipocrisia não está apenas no comando da CNA, se alastra pelos grandes produtores e exportadores agrícolas, que dado sua importância econômica tem tratamento privilegiado pelo governo petista, o que lhes dá o direito de ignorar o que vem acontecendo nos estados amazônicos, onde seu desenvolvimento foi travado para atender os interesses dos colonizadores modernos. Em se tratando do Norte brasileiro a hipocrisia é generalizada, atinge todos os setores produtivos, a política, o social e a moral. Guy de Maupassant alerta que “quando se fala de antropófagos, sorrimos com orgulho, proclamando nossa superioridade sobre aqueles selvagens. Quais são os selvagens, os verdadeiros selvagens? Aqueles que lutam para comer os vencidos ou aqueles que lutam para matar, com o único intuito de matar?”. Existe maior hipocrisia do que a de assistir os assassinatos de brasileiros inocentes, virar a cara e apoiar um governo incapaz de protegê-los?
Armando Soares – economista
Fonte : http://libertatum.blogspot.com.br/2014/04/sociedade-hipocrita.html
Fala dos bois mas não cita os seus nomes.
Também não toca no assunto perigoso contra a soberania do Brasil com estas demarcações de terras indígenas, quilombolas, ambientais etc nas divisas extremas territoriais. E já circulam informações de pedidos de independência (desligamento do país) de alguns grupos de indígenas em algumas destas reservas.
A caluniada Ditadura Militar promoveu a integração desta região norte (Amazônia) e ampliação de 22 km para 370 km da nossa costa. Depois os badalados governos vulgocráticos no poder, pipocaram de reservas no Amazonas, conforme pode ser facilmente pesquisado, além de privatizarem ao estrangeiro toda riqueza petrolífera submarina nestes 370 km.
Resumindo, enquanto os militares aumentaram o Brasil, os democratas o diminuíram. Sem guerras, creio ser caso único na História da Humanidade.
Abraços
“Queremos uma sociedade onde as pessoas são livres para fazer escolhas, cometer erros, ser generoso e compassivo isso é o que entendemos por uma sociedade moral, não uma sociedade onde o Estado é responsável por tudo, e ninguém é responsável pelo estado”.
(Margareth Thatcher)
Fingimento, impostura, simulação, falsidade, falsa devoção significa hipocrisia, isso é a própria sociedade brasileira. Além de hipócrita a sociedade brasileira não tem direção, se move conforme as conveniências e se afasta cada vez mais de uma sociedade moral submetida à vontade de um Estado contaminado de imoralidade e incompetência, onde aproveitadores se aproveitam do Estado e ninguém “é responsável pelo estado”. John Adams, em discurso no ano de 1798, assim se expressou sobre a constituição americana: “Nós não temos governo armado com potência capaz de competir com as paixões humanas desenfreadas pela moralidade e religião. Avareza, ambição, vingança ou galhardia, iria quebrar os fios mais fortes da nossa Constituição como uma baleia que passa por uma rede. Nossa constituição foi feita somente para um povo moral e religioso. Ela é totalmente inadequada para o governo de qualquer outro”. Lamentavelmente não tivemos a sorte de ter um homem da envergadura de um John Adams, e muito menos uma sociedade que pudesse construir uma constituição semelhante a dos EUA. Pertencemos às leis que fizemos para nos proteger e que nos oprimem. Aproveitando o pensamento de Edouard Rod, “nada somos além de objetos dessa contraditória abstração, o Estado, que torna cada individuo escravo em nome da vontade de todos, que, tomados isoladamente, desejariam exatamente o oposto do que estão obrigados a fazer”.
A hipocrisia da sociedade brasileira chega a ponto de virar o rosto para uma verdade cristalina de que o Brasil, mais especificamente a Amazônia, os estados amazônicos são ignorados como organismos federados, e já estão sendo controlados por forças colonialistas modernas com instrumentos sutis que anestesiam a sociedade para não sentir a dor da perda da soberania e do território amazônico. Esse poder global colonialista domina a ONU, o dinheiro, portanto, comanda o mundo. Para esse poder global e dinástico, diante de uma sociedade brasileira hipócrita, volúvel e sem convicção, pouco importa que os brasileiros estejam se matando, roubando, invadindo propriedades, destruindo patrimônios públicos e privados. Os tentáculos desse “polvo”, de poder incomensurável, estão dirigidos para o domínio do mercado, e, em se tratando do Brasil, para a Amazônia ou para os estados amazônicos, que fazem parte do projeto geopolítico. Para esse pessoal pouco importa se no Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, na Síria e no Iraque juntos; se há mais assassinatos no Brasil que em toda a América do Norte, mais do que na Europa, que no Japão e na Oceania; para essas forças econômicas pouco importa que a guerra do Vietnã que matou 50.000 pessoas em sete anos, e que o Brasil mata a mesma quantidade em um ano; para esses senhores do mundo, pouco importa se o climatologista da USP, Ricardo Augusto Felício tenha afirmado peremptoriamente: que o tão propalado aquecimento global é apenas uma hipótese e não carece de prova científica; que o homem não tem poder para mexer no planeta Terra; que o ambientalista confunde propositalmente ações locais com ações planetárias; que não adianta provar que o gelo da Antártica derrete e congela de novo; que o nível do mar não está subindo, como comprovado pelo comprometido IPCC, subiu apenas 50 centímetros em 100 anos; que para que a Antártica derreta, a temperatura da Terra teria que subir no mínimo de 20º a 30º acima da atual temperatura; que o efeito estufa é uma falácia, não existe; que o ozônio desaparece na Antártica, e o que está em jogo neste assunto do ozônio é puramente uma questão de ordem econômica, de patentes vencidas que mexe com bilhões de dólares; que a garoa tradicional de São Paulo não está desaparecendo, é somente um processo cíclico; que a floresta amazônica, como propalado em passado recente, nunca foi o pulmão do mundo; que a vegetação responde ao clima, sendo a floresta amazônica uma floresta de chuva, ou seja, a floresta está na Amazônia porque chove, e não chove porque tem floresta; que recentemente foi descoberto 6.000 km de um aquífero amazônico, o maior do Brasil (o que atrai mais a cobiça dos colonialistas modernos); que a Rio+20 foi apenas um evento para que os colonialistas prendessem suas colônias (Amazônia e Brasil) nas coleiras; que aquecimento global não existe, o que existe são apenas mudanças climáticas realizadas pelo planeta, independente da vontade do homem. O homem, mesmo que tente, não consegue poluir o planeta, polui apenas o meio ambiente em que vive, nas cidades, ao redor de sua casa e mais nada.
Em 30.03.2014, o IPCC publicou suas previsões feitas em computador para o ano de 2100, “chute grande”, o qual o climatologista Luiz Carlos Molion, entrevistado, logo discordou. Para Molion, o produtor rural não deve levar em consideração esses resultados que são baseados em modelos que não reproduzem a situação atual. O homem nada pode fazer diante de mudanças climáticas, ele deve apenas se ajustar a elas, pois não tem competência, poder para reverter às mudanças promovidas pela força da natureza, pelo sol, pelos oceanos, pelos vulcões e terremotos. Essa falácia ambientalista, de tempo em tempo, são vitalizadas. Dessa vez veio à cena Ragendra Pachauri, presidente do IPCC, que com a cara mais dura afirma que os cientistas lidam com dados científicos (criados por eles para enganar). Referindo-se ao Brasil trouxe imediatamente como foco a Amazônia e a necessidade de protegê-la (entendo que dos brasileiros para evitar atropelos ao projeto de dominação da região em consolidação).
A hipocrisia da sociedade brasileira pode ser exemplificada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária – CNA, uma força econômica e política extraordinária responsável por manter em bom tamanho o PIB brasileiro, por gerar renda, emprego, e ter como presidente uma senadora. O paradoxo que confirma a hipocrisia é que a senadora presidente do CNA faz parte da base de sustentação política do governo petista, o que explica que a CNA nunca usou o seu poder político e econômico para dar um basta nas ações governamentais que fragilizam os produtores de alimentos e matérias primas, como por exemplo, a política ambiental nociva, a ação policialesca do IBAMA, as permanentes invasões de propriedades agrícolas e outras questões que estão destruindo o estado de direito brasileiro. A hipocrisia não está apenas no comando da CNA, se alastra pelos grandes produtores e exportadores agrícolas, que dado sua importância econômica tem tratamento privilegiado pelo governo petista, o que lhes dá o direito de ignorar o que vem acontecendo nos estados amazônicos, onde seu desenvolvimento foi travado para atender os interesses dos colonizadores modernos. Em se tratando do Norte brasileiro a hipocrisia é generalizada, atinge todos os setores produtivos, a política, o social e a moral. Guy de Maupassant alerta que “quando se fala de antropófagos, sorrimos com orgulho, proclamando nossa superioridade sobre aqueles selvagens. Quais são os selvagens, os verdadeiros selvagens? Aqueles que lutam para comer os vencidos ou aqueles que lutam para matar, com o único intuito de matar?”. Existe maior hipocrisia do que a de assistir os assassinatos de brasileiros inocentes, virar a cara e apoiar um governo incapaz de protegê-los?
Armando Soares – economista
Fonte : http://libertatum.blogspot.com.br/2014/04/sociedade-hipocrita.html
Fala dos bois mas não cita os seus nomes.
Também não toca no assunto perigoso contra a soberania do Brasil com estas demarcações de terras indígenas, quilombolas, ambientais etc nas divisas extremas territoriais. E já circulam informações de pedidos de independência (desligamento do país) de alguns grupos de indígenas em algumas destas reservas.
A caluniada Ditadura Militar promoveu a integração desta região norte (Amazônia) e ampliação de 22 km para 370 km da nossa costa. Depois os badalados governos vulgocráticos no poder, pipocaram de reservas no Amazonas, conforme pode ser facilmente pesquisado, além de privatizarem ao estrangeiro toda riqueza petrolífera submarina nestes 370 km.
Resumindo, enquanto os militares aumentaram o Brasil, os democratas o diminuíram. Sem guerras, creio ser caso único na História da Humanidade.
Abraços