quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Dresden, a Fênix alemã

No séc. 6 a.C colonos germânicos chegaram às terras baixas do Rio Elba e se estabeleceram temporariamente. No entanto, a maioria deles deixou a região um milênio mais tarde e tribos eslavas tomaram posse da região pacificamente.


O Elba flui através da República Tcheca e Alemanha desaguando no Mar do Norte. Aqui uma vista aérea da parte do meio do rio que tem extensão de 1.165 km. Historicamente separava os anglos no lado leste (margem direita) do rio e os saxões do lado oeste. No século 10 d.C., estes povos invadiram a Grã-Bretanha.

Em 900 d.C, os primeiros colonos alemães chegara à região de Dresden, construindo o castelo de Meissen ou Meißen, a fim de marcar a sua reivindicação de propriedade.

A primeira menção de Dresden que aparece em um documento foi em 1206, mas não foi até 1216 que Dresden fora primeiro descrita como uma cidade. Esta também é considerada para ser a data de fundação. A praga de 1349 também é relatada na crônica.

Após sua separação de Leipzig, Dresden se tornou a cidade residencial do principado da Saxônia, sob o príncipe Albert. A recuperação, que foi ligada a isso, permitiu a expansão de Dresden. Em 1539, a reforma foi oficialmente apresentada a Saxônia. Ao longo dos séculos, a Saxônia gradualmente passou a ser considerada um principado protestante. No século 16, as muralhas da cidade foram reforçadas em face do crescente perigo de uma invasão turca. E Dresden começou a florescer e impressionar na sua arquitetura, nas artes, praças, pontes, etc enchendo seus habitantes de orgulho e de deleite aos turistas e viajantes.

Visitando o Zwinger, encontramos o teatro da Ópera Semper, construído 1838-1841 pelo arquiteto Gottfried Semper e ficou famoso como um dos mais belos teatros da Europa. Depois de um incêndio em 1869, a casa foi reconstruída em 1871-1878 em Alto Renascimento novamente por Gottfried Semper. E após o intenso bombardeiro de fevereiro de 1945, quase totalmente destruído. E em 1977- 1985, o teatro foi escrupulosamente e em grande parte reconstruída fielmente, considerando-se os requisitos de uma casa de ópera moderna. Como se diz, a respeito da acústica, a Ópera Semper ainda poderia estar agora a comparação com o Milan Scala e orgulhosamente apresenta uma utilização de capacidade de 98%!
 


O mesmo teatro numa imagem de 1926.

Filme mudo mostrando Dresden na década de 1930:



Imagem de Dresden da década de 1890.

Dresden 1912 - 1945:





Pintura  de Bellotto "Praça do Novo Mercado em Dresden", 1750.


O Palácio Eleitoral e Capela. Abrigou o rei da Saxônia, que também era um eleitor do Sacro Império Romano.

Então, a cidade de Dresden, conhecida pelo nada modesto e nem desonesto predicado de "Florença do Elba", que produzia e acumulava arte, beleza, cultura, castelos, igrejas, chafarizes, coleções de tesouros e pinturas, comércio e artesanato, casarões e palácios, escolas e ricas bibliotecas, teatros, portentosas pontes, esculturas públicas e particulares, praças de esmero e estética impecáveis, monumentos, padarias e garbosos cafés, arborização e jardins convidativos, lindas varandas e sacadas bem decoradas, objetos, mobília, louças, tapetes, documentos históricos, arquitetura e urbanização, tudo numa sucessão abundante de bom gosto, capricho e requinte, nestes 500 anos, foi destruída numa única noite para quê? Para regojizo de quem? Qual culpa ou pecado tinha a "Florença do Elba"? Ou este culturocídio abominável provém de alguma mísera inveja inconfessável?





Mas como a lendária ave da mitologia grega Fênix, Dresden renasce forte e imortal das próprias cinzas produzidas pelo fogo lançado pelas vulgocracias (popularmente chamadas de democracias) maçônicas sem competência nem gosto pelo que seja belo, forte, sadio, justo e verdadeiro.

          Germany Dresden 3 AP

Antes e depois: A igreja Frauenkirche e o pedestal vazio da estátua de Martin Luther, em 1946 e 2015.

Dresden antes e depois
Antes e depois: museu de arte de Dresden em 1946 e em 2015.

Dresden antes e depoisAntes e depois: praça de um teatro em Dresden em 1946 e em 2015.

Antes e depois: nestas duas imagens vemos a famosa escultura de August Schreitmueller "A Bondade". Apensar de todo esforço para a reconstrução, incontável patrimônio cultural, histórico público e particular únicos se perderam para sempre. Infelizmente a cidade foi bastante modificada na reconstrução com modernos prédios insonsos típicos destes tempos de arte degenerada, no lugar da belíssima arquitetura barroca, entre outros estilos muito originais e atrativos de outrora.

E depois tem uns que se gabam dizendo terem 6 milênios de existência, mas que até hoje não conseguiram se igualar e muito menos superar apenas meio milênio dos incontestáveis e agradáveis atributos em cultura, beleza, arte e arquitetura de uma única cidade alemã.

Abraços

6 comentários:

  1. https://www.youtube.com/watch?v=h7xVM3zA_C4

    http://aultimacanafistula.blogspot.com.br/2012/06/eu-fui-guarda-costas-de-hitler-rochus.html?showComment=1425494138784#c9089911309577386044

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    1. Com que credenciais ela alega ser mentiroso o biografado?

      Abraços e tudo certo aí?

      http://www.toedter.com.br/2015/03/o-discurso-de-freedman.html

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    2. E ainda

      http://thoth3126.com.br/igreja-universal-de-edir-macedo-cria-exercito-de-jovens-gladiadores/

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  2. Notícia importante:

    http://www.criticapolitica.org/2015/03/desconfie-dos-jornalistas-e-nao-da.html

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  3. http://askatasunaren.blogspot.com.br/2014/10/presstituta.html

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  4. Enquanto o primoroso em sua visão elevada transforma escombros em algo sublime e sobranceiro o rancoroso em sua visão periférica rebaixa tudo a seu nível rasteiro.

    O bolchevista estará sempre ligado a uma causa vitimista, aliando-se à vítima para nela reunir solidários e ao mesmo tempo camuflar seu viés golpista. Se não aniquila, mutila. É o típico picaresco - só se sente alguém com a desgraça de outrém.

    ..........................................................88

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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