segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A escravocracia dos juros e bancos privados

A realidade não vista e não discutida sobre os bancos privados e seus juros.

           

Juro bancário não deixa de ser um "imposto privado" cobrado, quando só o Estado deveria ter esta prerrogativa, sobre o trabalho e renda de ricos e pobres, trabalhadores e desempregados, idosos e crianças, empresas e estudantes. Acontece por duas vias: o Estado tomador que devolve o empréstimo aos bancos privados aumentando e cobrando impostos ao povo e/ou deixando de investir em obras, e o povo quando tomador direto da instituição financeira.

Se pararmos para pensar, para que cobrar juro?! Cobraria-se uma taxa ou tributo ao tomador para cobrir o custeio da instalação predial da instituição bancária e insumos correspondentes, algo óbvio e necessário, e no caso de atraso na prestação para devolução do tomado, incorre multa ou penhora justa.

Nem banco privado precisamos. Poderia ter apenas uma rede de bancos estatais. Caso alguém defenda de se ter banco privado para a função de terceirizar este serviço de empréstimo feita pelo Estado, vale lembrar que terceirizar algo é criar um atravessador e isso é gerar encarecimento desnecessário do custo, enfraquecer o Estado, suas políticas sociais e a soberania, e hipotecar o futuro da nação.

Caso o Estado necessitar de vultoso aporte de capital para alguma emergência ou grande conjunto de obras, tomaria-o de seu povo por meio de um imposto temporário que seria extinto após passada a privação. Ou emitiria mais papel-moeda em caráter também passageiro, que ao término da primordialidade, seriam todas recolhidas ao invés de tomar empréstimos à juros privados inflacionadores do custo de vida de toda a nação.

Uma nação sem bancos privados e juros é plausível.

     Imagem relacionada

Na Idade Média, a Igreja Católica abominava a cobrança de juros, pois não se conhecia a inflação e também era imoral, insensível. Alguém tinha uma perda de safra ou bem destruído por chuva, fogo ... aquela sociedade não entendia com bom olhos lucrar num empréstimo sobre a desgraça alheia. Já hoje ...

Outra forma de reverter esta cultura bancocrática é a espiritualização para a desmercantilização do homem, da vida e das virtudes. Tudo que vemos e tocamos, perece. E a atual vivência se baseia cada vez mais no que podemos tocar e ver. Se a melhora apenas material de uma sociedade fosse sinônimo de bem estar, não haveriam índices tão altos de suicídio e depressão nos países bem ranqueados economicamente.

"Ensinai aos vossos filhos o trabalho, 
ensinai às vossas filhas a modéstia, 
ensinai a todos a virtude da economia.
E se não poderdes fazer deles santos,
fazei ao menos deles cristãos." - Oliveira Salazar

E ainda:

"Repele o 'dispersivo' para se ater ao 'reflexivo'.
Evita o 'extensivo' para que predomine o 'intensivo'.
E não se entregue à 'exteriorização' sem precede-la 
de longos dias de 'interiorização.'" - Plínio Salgado

Abraços

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